Sem sequer ter atuado um minuto com a camisa do César Vallejo , o atacante Paolo Guerrero pediu para romper o contrato e não vestirá mais a camisa do time peruano.
Pouco mais de uma semana após ser anunciado pelo novo clube, o centroavante alegou que a própria mãe tem recebido ameaças depois de ter acertado com a nova equipe, o que fez com que ele desistisse do acordo.
A informação foi confirmada por César Acuña , presidente do César Vallejo, em entrevista a diversos veículos locais na última terça-feira (13). O mandatário revelou que aceitará o pedido do centroavante e procurará um acordo para que exista uma rescisão de contrato amigável entre as partes.
“Eu entendo o Paolo (Guerrero). No mesmo dia em que ele assinou o contrato, os criminosos ameaçaram a mãe dele. Acho que ele está meditando, está avaliando a família ou o futebol. Eu faria isso. Ligaram para a mãe dele e a ameaçaram”, iniciou o presidente.
“Até o advogado de Paolo (Guerrero) ligou para o ministro da Defesa para dar segurança. Por isso, o principal motivo pelo qual ele não está vindo é por causa do que está acontecendo no Peru. Esperamos que o Paolo tome a melhor decisão. A equipe teve a melhor intenção de tê-lo aqui. Valorizo muito a atitude do Paolo de que ele prefere a família”.
Guerrero foi revelado pelo Alianza Lima ainda em setembro de 2002, mas não chegou a jogar pelo clube profissionalmente, tendo se transferido ao Bayern de Munique. 21 anos depois, em dezembro de 2023, o peruano concedeu uma entrevista à Rádio RPP Deportes , do Peru, e disse que só vestiria a camisa do Alianza Lima no país.
Aos 40 anos e mais uma vez sem clube, Guerrero segue em busca de um novo destino. No entanto, de acordo com a imprensa peruana, existe a possibilidade de o atleta anunciar sua aposentadoria dos gramados.