JP Batista vive grande fase. Após se tornar MVP – jogador mais valioso da temporada- e atleta com mais rebotes nesta última temporada do NBB (8,78 em média por jogo), o pivô que atuou pelo Mogi das Cruzes, se tornou alvo de muitos times na janela de transferências. Assediado por Corinthians, São Paulo e Minas, o pernambucano decidiu seu destino: o Le Mans, da França.
Original de Recife, JP já havia jogado e feito história no clube francês. O brasileiro venceu três troféus, disputou duas finais de playoffs, usou a braçadeira de capitão e teve até a camisa 13 aposentada. Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br , o pivô explicou o porquê da escolha de deixar o Brasil.
“Acho que certas oportunidades não podemos deixar passar. Eu já tinha passado 6 anos no Le Mans, onde eu tenho um carinho enorme. Surgiu a chance de voltar e confesso que não foi uma decisão difícil. É um sentimento que estou voltando para minha segunda casa. Minhas filhas nasceram lá, então tenho um apego especial com a cidade”, afirmou.
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No último final de semana, ele esteve em Paris, ao lado de craques brasileiros como Leandrinho e Shamell, disputando o ‘Quai 58’, um renomado torneio internacional de basquete de rua. Perguntado sobre a sensação de estar de volta à França, o pivô não escondeu a felicidade.
“Sensação indescritível. Sempre digo que lugares especiais são construídos por pessoas que fazem parte desse lugar, e aqui é um deles. É muito especial a forma como sou tratado aqui”, prosseguiu.
Um dos pilares do time mogiano, o JP analisou a temporada do time no NBB 2018/19.
“Essa última temporada no Mogi foi extremamente positiva. Tivemos muitas lesões e problemas extra quadra e mesmo assim conseguimos superar tudo isso. Como todo competidor queremos sempre mais, mas faz parte. Fico feliz com o resultado, sensação de trabalho bem feito e tarefa cumprida”, disse JP.
Após uma temporada de grande destaque, JP Batista ainda contou com exclusividade ao FOXSports.com.br sobre as sondagens que recebeu.
“Tive propostas de Corinthians, Minas e São Paulo, além de interesse de outras equipes tanto do Brasil quanto da França”, revelou o atleta, que seguiu explicando o porquê não aceitou as propostas de equipes brasileiras.
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“Todo pai de família busca estabilidade, e essa mudança todo ano não era muito interessante”, explicou.
Por último, questionado sobre uma possível aposentadoria, o brasileiro de 37 anos foi sincero.
“É um grande sonho me aposentar aqui, mas não penso nisso. Ainda quero jogar por alguns anos. Mas, se eu tiver a oportunidade de encerrar minha carreira aqui, sem dúvidas é uma grande possibilidade”, completou.
*Por Gianluca Perfetti sob supervisão de Artur Rocha
(Crédito da imagem: divulgação/ Le Mans)