A derrota do Flamengo para o Grêmio, por 3 a 2, em Porto Alegre, aumentou a insatisfação da torcida. Pouco após o jogo, o muro da sede do clube, na Gávea, foi pichado com ameaça aos jogadores e um pedido pela saída de Tite.
"Salário em dia. Porrada em falta!", diz uma das pichações.
"Fora Tite", diz a outra.
A imagem do muro pichado logo começou a circular pelas redes sociais. E torcedores estranharam a ausência de citações à diretoria. Neste momento de eleição tanto no clube quanto municipais, membros das organizadas rubro-negras são acusados de estarem poupando a gestão por fazerem parte de suas campanhas.
"Nada de 'Fora Braz', 'Landim fdp', 'Flamengo nao é palanque'. Certeza que os pichadores são os mesmos que tavam panfletando pro vereador", escreveu um torcedor, referindo-se ao vice de futebol Marcos Braz, que é candidato à reeleição.
"Se pouparam Landim, Dunshee e Braz, com certeza é trabalho das torcidas compradas. Esse aí deve até ter parente trabalhando no gabinete do mordedor de virilha. Corja desgraçada!", apontou outro.
O Flamengo vive seu pior momento na temporada. No Brasileiro, o time faz a 15ª pior campanha do segundo turno e está a 11 pontos do líder Botafogo. Na Libertadores, foi derrotado pelo Peñarol-URU por 1 a 0 no Rio, na primeira partida das quartas de final.
Neste jogo, o técnico Tite foi fortemente vaiado no Maracanã. Neste domingo, após a derrota para o Grêmio, ele comentou sobre a pressão.
- Pressão foi no Guarani de Garibaldi, no Caxias, no Juventude, no Ypiranga de Erechim, no Grêmio, no Inter. Vai ser sempre assim, é da atividade profissional que ela seja dessa forma - afirmou.