Membro do Conselho Gestor do Botafogo , Carlos Augusto Montenegro detonou a possibilidade de volta de público aos estádios do Campeonato Carioca a partir de julho .

Na sexta-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella definiu que, a partir de 10 de julho, eventos esportivos, incluindo jogos de futebol, poderão acontecer com público de até um terço da capacidade dos estádios, como parte do plano de retomada da cidade.

"Nós estamos chegando próximo do absurdo total. Tive a oportunidade de falar hoje o seguinte: liberar jogos com um terço, aconselho aos torcedores que pretendam ir levar um terço e rezar para não acontecer nada grave em relação a essa doença chamada coronavírus”, disse Montenegro, em referência ao objeto religioso.

"A partir deste momento, acho que liberou geral. Shopping , transporte, bares... Com um terço da capacidade liberada nos estádios, vale tudo. Acabou a pandemia. Por decreto”, seguiu.

"Não sei o que fazer. Pensei que já tivesse visto tudo nesta vida, mas não vi. Só peço que as regras de protocolo, a partir deste momento, sejam terminadas. Absurdo você ter 15 mil pessoas no estádio, não testadas. E testar 22 jogadores, árbitro e comissão técnica. Para quê?", questionou.

"É o fim do protocolo, da pandemia... Por decreto. Não tem nenhum país do mundo fazendo isso, só nós. Nem o Brasil, só o Rio. Não sei mais o que falar, é estarrecedor. Cada dia, uma novidade", encerrou o dirigente, que foi contrário à volta do futebol neste momento.

Neste domingo, sob protesto, o Botafogo voltou a campo na Taça Rio e venceu a Cabofriense por 6 a 2 , em partida sem público no estádio Nilton Santos.