Mesmo com um jogo a menos, Flamengo pode ter melhor primeiro turno desde 2019

Mesmo que, além da partida de hoje, contra o Vitória, às 20h, em Salvador, ainda reste um jogo a ser feito — contra o Internacional, no Beira-Rio, pela 17ª rodada —, já é possível dizer que o Flamengo terminará o primeiro turno do Brasileirão com a melhor campanha das últimas três edições. Em 2022, o rubro-negro alcançou 30 pontos em 19 rodadas, 32 em 2023 e atualmente já conta com 34, na terceira colocação.

Caso supere o Vitória no Barradão, onde não perde há dez anos, o rubro-negro alcançará a melhor pontuação num primeiro turno desde o mágico Campeonato Brasileiro de 2019. Em 2020, ano do último título brasileiro, a equipe marcou 35 pontos. Já no ano anterior, sob o comando de Jorge Jesus, o time somou 42 pontos nas 19 primeiras rodadas.

Tais números dão solidez ao trabalho de Tite. Com mais altos do que baixos, o treinador chegou ao jogo de número 50 sob o comando do Flamengo, na vitória sobre o Criciúma no fim de semana. Com um título do Carioca e classificação para as oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil, o treinador terá, a partir de agosto, seu teste de fogo no rubro-negro. O desempenho no período da Copa América foi bom, é verdade, mas é de conhecimento geral que a pressão por desempenho e bons resultados no segundo semestre é que dá o tom do trabalho nos bastidores do clube.

Wesley e Pulgar fora

Para a partida contra o Vitória, especificamente, o treinador não poderá contar com dois titulares. O lateral-direito Wesley, com dor no músculo posterior da coxa esquerda, e o volante Pulgar, com gastroenterite, serão ausências. O volante, inclusive, não participou de nenhuma atividade desde o retorno da equipe ao Rio de Janeiro.

Para as respectivas posições, o uruguaio Varela, que esteve na Copa América com sua seleção, e Allan, titular durante o torneio internacional, serão os escolhidos por Tite. Havia a expectativa de que o zagueiro Léo Ortiz, que teve ótimo desempenho na função, pudesse voltar a ela. Não deve ser dessa vez.

— Ser gestor é falar transparente, e nós somos. Às vezes não com vocês (imprensa). Eu não minto, eu omito. Não quero falar algo porque entendo que não falar publicamente seja importante. Mas eles (jogadores) sabem que essas situações acontecem — explicou Tite.

Fonte: Extra