Médico do Fla detalha recuperação do goleiro Diego Alves e estima retorno

Em fase final de recuperação da lesão no ombro esquerdo, o goleiro Diego Alves está em trabalho de transição no campo. De acordo com Marcio Tannure, chefe do departamento médico do Flamengo , a expectativa é de que o camisa 1 seja reintegrado aos treinos do elenco na próxima semana. O profissional detalhou o processo.

"Ele já está em fase final, está fazendo trabalho específico. Em alguns momentos colocamos para trabalhar com um preparador de goleiro específico para ele, que é um trabalho diferente dos outros que estão jogando. Para que a gente possa focar em quem está no jogo e nele também. Para que ele possa, na semana que vem, estar trabalhando com o restante do grupo normalmente", Tannure, em entrevista ao site do clube.

Diego Alves sofreu uma lesão parcial no tendão do ombro esquerdo em 30 de agosto, na partida contra o Santos, pelo Brasileirão, na Vila Belmiro. Desde então, vem realizando um tratamento conservador, cuja previsão de conclusão seria de seis a oito semanas. Dias depois, em 4 de setembro, o camisa 1 foi diagnosticado com Covid-19 e, desta forma, precisou cumprir quarentena.

Mesmo sob orientação dos médicos, o isolamento impactou na recuperação do atleta, conforme explicou o médico. Ainda segundo Tannure, um procedimento cirúrgico era uma alternativa, mas resultaria em um tempo de recuperação ainda maior para o camisa 1 do Rubro-Negro (de três a seis meses). Por isso, optou-se pelo tratamento conservador da lesão no ombro.

"Ele está dentro do esperado. É uma lesão que leva em torno de seis e oito semanas para cicatrizar. Outra opção seria tratamento cirúrgico, que teria prazo de recuperação de volta muito maior, em torno de três a seis meses. Optamos por este tratamento conservador. Ele está em fase de transição, está treinando, fazendo tudo no campo. Neste momento a gente coloca mais exercícios específicos, que demandem funcionalmente o ombro dele para que tenhamos certeza e segurança de que ele está 100% em todos os movimentos que possam acontecer no jogo", afirmou o profissional, que completou:

"Perdemos alguns dias no início do tratamento, porque esta lesão calhou de ser junto com o momento que ele teve Covid-19. Ele teve de ficar isolado e, por mais que a gente orientasse o trabalho, sabemos que não é a mesma coisa que o trabalho específico aqui no Ninho".

Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Fonte: Uol