Mauro: Dome talvez precise administrar melhor, jogador aqui gosta de cafuné

O Flamengo não tem contado com o centroavante Gabigol , seu principal goleador na última temporada, que está afastado por lesão no tornozelo, mas a ausência tem sido suprida pelas atuações de Pedro, que fez seis gols nos últimos cinco jogos do time rubro-negro. O atual campeão volta a campo hoje (10), às 17h, para enfrentar o Vasco , em São Januário, pelo Brasileirão .

No podcast Posse de Bola #63 , Arnaldo Ribeiro diz que o técnico Domènec Torrent terá trabalho para escalar seus titulares quando Gabigol estiver novamente em condições de jogo.

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"Curiosamente, quando o Pedro começa a ter chances, fazer gols, quem estava muito atrás era o Bruno Henrique, tinha mil problemas físicos e não tinha jogado bem esse ano ainda. O Gabigol, mesmo não sendo o mesmo de 2019, ele vinha sendo decisivo. Eu imaginava que pudessem jogar juntos Pedro e Gabigol, não tirar o Gabigol", afirma Arnaldo.

"Acho muito difícil jogarem os três juntos, só em algumas ocasiões excepcionais, contra alguns adversários, mas eu acho que aí depende muito do momento de convivência do Domenec e seus auxiliares com o Gabigol. Eu continuo achando uma besteira colocar o Gabigol no banco, tanto em relação à questão técnica quanto em relação à questão do comportamento", completa.

Mauro Cezar Pereira diz acreditar que o começo da Copa do Brasil e o pouco tempo entre os jogos farão com que o treinador precise revezar seu time titular, mas com algum cuidado na abordagem a alguns jogadores para evitar o descontentamento, como o de Gabigol contra o Fortaleza.

"O que o Domènec vai ter que fazer talvez é administrar melhor a questão de, por exemplo, agora vou poupar o Pedro, agora vou poupar o Gabriel. Em alguns jogos, talvez ele vai ter que conversar com o Gabriel ou vai ter que não botar nem no banco quando for poupar, ele vai ter que administrar isso melhor", diz Mauro Cezar.

"Ou conversar com o cara e falar: 'cara, você vai ficar no banco, mas você é meu titular'. Acho também que talvez seja um caso de falta de entendimento de como as coisas são aqui. O jogador no Brasil gosta de ser paparicado, tem que ter um cafunézinho", conclui.

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