Após a recente declaração polêmica de Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo , que afirmou que, se fosse em sua gestão, o incêndio do Ninho do Urubu nunca teria ocorrido , o atual vice de futebol rubro-negro, Marcos Braz, rebateu de maneira forte.

Em uma live na FlaTV , Braz minimizou a responsabilidade do atual mandatário flamenguista, Rodolfo Landim, no incidente e usou termos pesados para descrever Bandeira de Mello.

"O presidente Bandeira de Mello foi muito infeliz na declaração que ele fez na semana passada. Mas muito infeliz. E esse (termo) 'infeliz' está barato para ele, porque, se você analisar bem, foi uma atitude covarde ou de mau-caráter. Não o conheço muito. Mas essa declaração, essa atitude, não sei se foi de mau-caráter ou de oportunista", disparou.

"As pessoas que o conhecem melhor acham que ele foi mau-caráter, mesmo. Mas eu fico com o oportunismo", acrescentou.

De acordo com Braz, Bandeira de Mello cruzou a linha ao dar as declarações recentes.

"Ele não poderia ter trazido isso a público por um ponto. Quando você tem os jornalistas, as emissoras, os blogueiros, que fazem análises de tudo, inclusive do acidente ou de qualquer outra coisa, é do jogo às vezes o cara ser duro, ou fazer uma análise que passa um pouco do ponto. É do jogo. Eu respeito a opinião do jornalista, por mais que fique chateado. Agora, ele não pode dar essa declaração", iniciou.

"Um jornalista ou alguém da mídia pode, mas ele nunca pode dizer que, 'se fosse com ele, nunca teria...'. Ele nunca poderia falar. Porque foi na gestão dele que contrataram os contêineres, foi na gestão dele que as crianças estavam lá, foi na gestão dele que chegaram todas as notificações da Prefeitura", salientou.

"Além disso, ele tenta desassociar que o presidente Landim e sua diretoria tinham 30 dias de gestão. É brincadeira...", ironizou.

"Vamos supor: se o acidente do Ninho tivesse sido no final deste ano, ou no ano que vem, aí ele poderia falar, porque já teriam chegado mais notificações. Mas (quando o acidente aconteceu) a gente tinha 30 dias de gestão. Não foi legal a declaração dele", finalizou.