LANCE! Espresso: O Flamengo ainda não é aquele de Jesus, mas os adversários já começaram a rezar

Abalo com a saída de Jorge Jesus, troca de técnico, jogadores ainda fora de ritmo, goleada sofrida na Libertadores e derrapadas nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. Em meio a tudo isso, um surto de coronavírus que atingiu boa parte do elenco.

A pressa em apontar que o Flamengo doutrinador de 2019 não iria repetir a fórmula nesta temporada rapidamente bateu de frente com a realidade: não há tantos adversários capazes de fazer frente ao Rubro-Negro - e nenhum deles com um time tão recheado de craques e reposições à altura. Aos poucos, o grupo vai se adaptando à filosofia de Domènec Torrent e voltando a exibir em campo o futebol vistoso e eficiente que foi a tônica na temporada passada.

O resultado: classificado às oitavas da Libertadores e a apenas três pontos do Atlético-MG, que lidera o Brasileirão. Everton Ribeiro e Arrascaeta foram a dupla mais cerebral do futebol brasileiro atuando no setor de criação. Gerson e Bruno Henrique recuperam o nível habitual e, quando Gabigol passou a sofrer com problemas físicos, encontrou em Pedro [foto] um substituto cada vez mais difícil de tirar do time titular. E ainda houve espaço para trazer mais valor ao time, como as chegadas de Isla na lateral-direta e Thiago Maia no meio de campo.

O Flamengo ainda não é aquele de Jesus, mas os adversários já começaram a rezar.

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Fonte: Lancenet
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