Por vias distintas, Flamengo e Palmeiras dominaram as últimas duas temporadas. Ambos após as chegadas dos técnicos portugueses Jorge Jesus e Abel Ferreira.
Houve semelhanças nos resultados conquistados, mas muitas diferenças na construção de cada jornada. Enquanto o Flamengo investiu alto e foi certeiro para forma o melhor elenco do Brasil, com jogadores como Gabriel, Bruno Henrique, Arrascaeta e Everton Ribeiro, e trouxe um treinador capaz de extrair o melhor de um grupo estrelado, o Palmeiras, até por causa do impacto econômico provocado pela pandemia, apostou em sua talentosa e vencedora categoria de base para formar um time muito competitivo, liderado por atletas mais experientes, como Weverton, Gustavo Gómez, Felipe Melo e Luiz Adriano.
Se havia mais brilho no futebol apresentado pelo Rubro-Negro, também é verdade que Abel, uma aposta da diretoria, foi capaz de mudar a rota do time em tempo recorde. Em comum, Flamengo e Palmeiras têm hoje estruturas sólidas, finanças equilibradas, patrocinadores fortes e força no mercado. E vão abrindo distância para os adversários diretos, incluindo rivais em situação econômica crítica e com elencos incapazes de brigar por títulos expressivos.
E agora, daqui um mês, disputarão a Supercopa do Brasil não para definir quem é o melhor, mas para evidenciar ainda mais que a dupla ocupa o lugar mais alto do pódio do futebol brasileiro.
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