Júnior, ícone do Flamengo e detentor do recorde de mais partidas pelo clube, com 875 jogos, refletiu sobre sua trajetória e a relação com a torcida em entrevista recente. O ex-jogador, que atuou pelo Flamengo de 1970 a 1992, destacou a importância de estar ligado à história de um clube que completa 130 anos. "Jamais imaginei o Flamengo sem fazer parte da minha vida", afirmou.
Orgulho e Títulos
Durante a conversa, Júnior mencionou seu orgulho em ter conquistado títulos importantes, como o Campeonato Carioca de 1974 e o Campeonato Brasileiro de 1992, que ele considera um dos mais significativos de sua carreira: "Acho que tenho um capítulozinho ali". O ex-lateral-esquerdo também lembrou os momentos marcantes que teve com a torcida, como o presente de seu busto em seu aniversário de 70 anos, reafirmando a forte conexão com os torcedores.
A Popularidade do Flamengo
Júnior refletiu sobre a popularidade do Flamengo e o papel histórico da torcida. Para ele, o rádio foi fundamental na construção da imagem do clube e no fortalecimento da relação com os torcedores. Ele também discutiu a diferença entre os torcedores de sua época e os atuais, mencionando a "elitização" do Maracanã e como isso impacta a experiência dos fãs.
Experiência como Diretor e Desafios
O ex-jogador não deixou de comentar sua passagem como diretor de futebol e as dificuldades administrativas enfrentadas pelo clube. Ele ressaltou a importância de aprender com os erros do passado para que o Flamengo continue a prosperar.
O Novo Maestro
Ao avaliar o time atual, Júnior destacou o meia Arrascaeta como o novo "maestro" da equipe. Em suas palavras, "Rapaz, acho que o Arrasca", referindo-se ao potencial e à importância do jogador para o Flamengo neste momento.
Júnior é uma figura emblemática no Flamengo, e suas reflexões evidenciam tanto seu amor pelo clube quanto sua visão crítica sobre o futebol contemporâneo. A combinação de sua experiência e seu carinho pelo Flamengo permanece relevante, inspirando futuras gerações de jogadores e torcedores.