O técnico Renato Gaúcho alcançou a sua terceira final de Libertadores , agora no comando do Flamengo , depois do vice-campeonato com o Fluminense em 2008 e do título com o Grêmio em 2017. Agora, ele chega com uma campanha contundente no mata-mata da competição sul-americana, com vitórias em todos os jogos e um ataque que marcou 18 gols nos seis jogos disputados. Tudo isso em um momento no qual também passou por questionamentos pela suposta falta de um jogo coletivo e dos problemas defensivos, em especial no Brasileirão.
No podcast Posse de Bola #165 , Juca Kfouri afirma que em um time estrelado com o do Flamengo, é natural que os jogadores chamem mais a atenção do que o treinador, mas ressalta que é preciso reconhecer os méritos de um técnico que chega à final do torneio meeis importante do continente pela terceira vez.
"Em relação ao Flamengo, o que me chama mais a atenção são os jogadores. Agora, eu também não vou minimizar o fato de, por paus ou por pedras, o Renato está chegando à final da Libertadores e, a exemplo do Abel, embora o Abel esteja chegando pela segunda vez consecutiva, o Renato está chegando pela terceira vez a uma final, chegou com o Fluminense, chegou com o Grêmio e está chegando com o Flamengo. Ora, algum mérito tem aí", diz Juca.
"Eu fiquei aflito de novo vendo o Diego Alves tendo que jogar o que jogou em Guayaquil, mas eu também via um Gilmar dos Santos neves fechar o gol na hora em que a bola chegava. Às vezes nem fechava o gol e o Santos era goleado, era sempre aquilo que se dizia, o Santos toma mas faz, faz mais do que toma. O Flamengo nem tem tomado, está lá o Diego para isso mesmo, para fazer as defesas", completa.
O jornalista cita a empolgação com a jogada trabalhada do segundo gol na vitória sobre o Barcelona em Guayaquil, com Bruno Henrique finalizando após uma troca de passes que passou por todos os jogadores do time e ressalta que prefere ver o Flamengo campeão da Libertadores diante do Palmeiras.
"Independentemente de ter o dedo do Renato ou não na construção daquele segundo gol, ao ver aquele segundo gol, eu fico tão extasiado que a minha mulher olha para mim e fala 'escute, é gol do Corinthians ?', e não era gol do Corinthians", diz Juca.
"Quero deixar claro para quem nos vê e é palmeirense: sim, acho que o Flamengo é melhor que o Palmeiras, gosto muito mais de ver o Flamengo jogar do que o Palmeiras, a se manter, e deverão ambos os técnicos manter esse jeito de jogar de um e de outro no dia 27, em homenagem ao futebol , prefiro ver o Flamengo campeão, como adorava ver as Academias do Palmeiras ou o Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo em 1996. É a mesma coisa. Acho que o Renato tem que ter os seus méritos reconhecidos e ponto, está na final da Libertadores", conclui.
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