José Boto vê padrão em arbitragens que atrapalham o Flamengo

O empate em 1 a 1 contra o Grêmio gerou fortes críticas de José Boto, diretor técnico do Flamengo. O dirigente questionou a atuação do árbitro Paulo Zanovelli, destacando o excesso de paralisações e o elevado número de faltas marcadas contra o Rubro-Negro, que teve 67% de posse de bola e 26 finalizações, mas foi o time mais punido nas estatísticas.

"Não acho que foi o fator principal [para o empate], foram muitos fatores. Tivemos muitas finalizações, não acertamos e o goleiro fez defesas. [Arbitragem] Preocupa porque trava nossa avalanche ofensiva. Não é a primeira vez que acontece, tira a fluência do nosso jogo e não me parece que seja por acaso... Não sei, precisamos estar muito atentos a isso [sobre possível complô]", disse Boto.

Boto chegou a levantar suspeitas de que tais situações não ocorrem por acaso e pediu atenção da diretoria a um possível padrão que, segundo ele, limita o ritmo ofensivo da equipe.

"Os adversários jogam com as armas que têm [sobre faltas]. A estupidez é da arbitragem. É impossível que nos termos 67% de posse de bola, finalizarmos 26 vezes e o árbitro consegue dar mais faltas contra nós. Isso é impossível. Uma equipe que tem mais volume ofensivo não faz mais faltas do que uma que passou todo o tempo a defender", afirmou, antes de reforçar padrão:

“Isso é um padrão que já foi verificado. Não pode acontecer. Os adversários jogam como podem e sabem. São legítimas todas as formas de jogar. O que não pode acontecer é arbitragem que nos prejudica, tira o ritmo de jogo. Não é o pênalti, foi bem marcado. É travar o jogo, dar cartões para os nossos jogadores quando nem faltas fazem. Esse tipo de arbitragem, que não é a primeira vez, é que precisamos estar atentos.”

Samuel Lino também comentou sobre a arbitragem, embora em tom mais moderado, afirmando que as interrupções favoreceram a estratégia defensiva gremista.

Fonte: S1Live
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