Após pouco mais de um mês em Portugal, Jorge Jesus volta ao Brasil nesta sexta-feira (1º). O treinador embarcou no Aeroporto de Lisboa pela manhã e vai se reapresentar ao Flamengo .
Em conversa com os jornalistas, o Mister disse que ainda não definiu o seu futuro no clube carioca. O treinador tem contrato até junho com o Rubro-Negro.
"As nossas vidas profissionais, por causa do coronavírus, tudo terá de ser vivido no dia a dia e não tenho, neste momento, mais nenhum projeto a não ser que tenho um compromisso com o Flamengo", disse.
"Neste momento não tenho nada em mente, tenho de viver o dia a dia, saber o que vai acontecer em função desta epidemia e tomar decisões. Tenho dois meses, até para os dirigentes do Flamengo decidirem o que é melhor para eles. Sentimos que criamos uma grande equipe. Isso é um dos fatores que me motiva muito mais a continuar e a forma como também tenho sido tratado. Tenho dois meses para decidir a minha vida."
Jorge Jesus ainda compartilhou a sua opinião sobre o retorno do futebol em meio à pandemia. O Flamengo inicia testes para COVID-19 nesta sexta mesmo diante da ampliação do período de quarentena no Rio - o prefeito Marcelo Crivella determinou que a medida dure pelo menos até o dia 15 de maio.
"Sei que em Portugal os clubes vão retornar na segunda-feira. Acho muito bom. Nós temos de saber conviver com o vírus. Os jogadores são trabalhadores e as equipes dão condições aos seus profissionais de garantia e de trabalho que muitas empresas não dão", avaliou.
'Temos que saber conviver com o vírus': veja a opinião de Jorge Jesus sobre o retorno dos treinos
'Os jogadores são trabalhadores e as equipes dão condições aos seus profissionais de garantia e de trabalho que muitas empresas não dão', avaliou | via A BOLA TV
"Os jogadores vão ser todos testados, os familiares deles também, eles andam em carros privados. Vão ser testados de duas em duas semanas, que dera todos os trabalhadores de todas as empresas pudessem fazer isso. Se houver alguma oposição aos clubes de futebol voltarem a treinar, então todas as áreas têm de parar. Ninguém tem as condições que têm os profissionais de futebol."