Isla vê semelhanças de Ceni com Bielsa e considera volta de Rodrigo Caio como vital para o Flamengo

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Isla foi comandado por Bielsa quando o treinador da seleção chilena. O lateral acredita que um das caraterísticas em comum é a intensidade.

- Estou muito surpreso. Ele trabalha muito, tem uma ligação com um treinador que eu tive, o Marcelo Bielsa. A intensidade, como fala... tudo me lembra muito o Bielsa - disse o chileno.

Sobre os indícios de evolução na parte defensiva, Isla acredita que, além de o time ter tido mais tempo para treinar, o retorno de Rodrigo Caio teve papel fundamental.

- Trabalhamos muito mais a fase defensiva. O que mudou também foi a chegada do Rodrigo Caio. Jogar com ele, que fala bastante, organiza, é muito diferente. O Flamengo mudou muito, teve problemas com Gabigol, Bruno Henrique, Rodrigo Caio... Agora estamos muito bem. Apenas Arão e Thiago Maia estão machucados.

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Segundo colocado do Brasileiro, o Flamengo volta a campo no próximo sábado, no Castelão, para enfrentar o Fortaleza, ex-time de Rogério Ceni.

Entrosamento com Everton Ribeiro

- É muito fácil jogar com o Everton. É a mesma coisa na seleção, com Alexis Sánchez. Sempre disse que quando tem jogadores de elite como eles, para mim é muito mais fácil. Com o Everton é um espetáculo.

Racismo sofrido por Gerson

- Não acontece só no Brasil. Já joguei na Inglaterra, França, Itália... É uma coisa que deve acabar. Somos todos iguais. É algo muito doloroso.

Árbitros brasileiros

- Em todo mundo os árbitros erram. Assim como jogadores, treinadores... Nos jogos do Flamengo, alguns trabalharam bem, mas outros erraram. É difícil. No último jogo houve o que aconteceu com Gerson, Bruno, Gabigol... é difícil.

Falta de contato com a torcida

- O futebol vive dos torcedores. Estou muito ansioso para que possam retornar aos estádios.

Nível técnico do futebol brasileiro

Sou muito surpreso. Não falta nada. Jogadores grandes, líderes, e também os da base. Acho que o Brasil tem os melhores jogadores do mundo. Laterais como Roberto Carlos, Cafu, Marcelo, Daniel Alves, Maicon... por isso era uma obsessão para mim jogar aqui, onde se joga o futebol bonito.

Já foi alvo de xenofobia na Europa?

- Não. Na França, tive companheiros que passaram pelo que passou o Gerson. Mas como eu disse, isso deve acabar. Todas as pessoas são iguais.

Conhecimento de Ceni sobre o Fortaleza ajuda?

- Ajuda muito, mas também ajuda ao Fortaleza, porque conhecem o trabalho dele e podem saber como o Flamengo vai jogar também. Vai ser uma partida difícil. Eles precisam muito dos pontos, mas não também.

Segredo da vitalidade