Depois de prestar depoimento por mais de três horas na a 16ª DP (Barra da Tijuca), para prestar esclarecimentos sobre a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa que apresentou aos policiais que participavam de uma blitz da Lei Seca, no dia 29 de fevereiro, Bruno Henrique fez uma publicação nas redes sociais. O atacante afirmou que não irá se abalar paralelamente a repercussão do caso.
"Sou forte, sou firme e nada vai me abalar. Não cheguei onde estou por sorte. Nada me foi dado por acaso, pois lutei a minha vida inteira para ter tudo que tenho. Não preciso agradar a todos, pois o importante é agradar e ser agradado por quem a gente ama", escreveu o jogador.
O jogador chegou à delegacia acompanhado do vice-jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee. O clube assumiu o caso e presta todo apoio ao atleta. O atacante não foi liberado do treino desta tarde e é aguardado no Ninho do Urubu depois de prestar os esclarecimentos à Polícia Civil.
O vice de futebol Marcos Braz chegou a assumir o caso para si até a divulgação do resultado da perícia no documento. Com a comprovação da ilegalidade, o caso passou ao jurídico. Bruno Henrique conta com um advogado particular, mas o Flamengo tomou as rédeas do processo para preservar seu ativo.
Entenda o caso
Durante a operação na madrugada do dia 29 do mês passado, Bruno Henrique apresentou a CNH, que teria sido expedida em São Paulo, com numeração que não foi encontrada no Detran e no sistema de informações da Secretaria de Segurança do Rio. O documento acabou sendo apreendido e encaminhado para perícia no Instituto de Criminalista Carlos Éboli (ICCE).
Ao ser orientado sobre a legislação de trânsito, o jogador optou por não fazer o teste do bafômetro. Ele foi multado devido a recusa em fazer o teste e por dirigir sem habilitação. O veículo foi retirado por um outro motorista habilitado. O jogador foi encaminhado para 16ª DP onde prestou um primeiro depoimento e foi liberado.
Caso seja confirmado que trata-se de uma carteira falsa, Bruno Henrique responderia por crime de uso de documento falso, que tem pena prevista de até seis anos de prisão, em caso de condenação.