Nesta sexta-feira (19), Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, candidato à presidência do Flamengo, concedeu uma entrevista ao "Charla Podcast", onde discutiu seus planos e projetos para uma possível gestão no clube. Durante a conversa, o ex-vice-presidente de Relações Externas abordou a composição do corpo diretório e fez uma análise da função de vice-presidente de futebol, atualmente ocupada por Marcos Braz.
Durante a gestão de Rodolfo Landim, Bap teve divergências com Braz. Ele liderou a área de contratações via scout, mas as diferenças internas foram significativas, levando-o a deixar a função no Conselho de Futebol em junho de 2022.
- A profissionalização é fundamental em qualquer área de trabalho. Olha o que aconteceu com o futebol na Europa nos últimos 20 anos. Tem algum VP amador em algum clube europeu? Real Madrid? Barcelona? City? Bayern? Você tem profissionais que estão ali dentro trabalhando 12, 13 horas por dia. E se ele perde, vai mal, de acordo com as expectativas de cada clube, ele não perde o campeonato, ele perde o emprego. A vida profissional no futebol é um sacerdócio - afirmou o executivo.
- Não é contra o Braz. O Flamengo tem 18 VPs amadores. Se eu for eleito, eu não quero nenhum deles se metendo na vertical que vai estar. Tem um desafio imenso de reeducação destes vice-presidentes. E tem um agravante: torcedores. Não tem um VP do Flamengo que não seja Flamengo. Mas dos diretores, o cara pode torcer para outro time, porque são profissionais - completou o candidato.
Para as eleições deste ano no Flamengo, Luiz Eduardo Baptista é um dos três principais candidatos, juntamente com Rodrigo Dunshee e Maurício Gomes. O grupo liderado por Eduardo Bandeira de Mello, que representa a oposição ao atual mandato, ainda não apresentou um candidato forte para concorrer.