Imagens inéditas derrubam versão de Marcos Braz e mostram que torcedor do Flamengo foi perseguido e agredido

Imagens obtidas pela Globonews trazem uma nova visão sobre a briga do vereador e vice de futebol do Flamengo Marcos Braz com um torcedor, em setembro, num shopping no Rio. Por elas, é possível ver o político partindo para cima de Leandro Campos com o qual tinha discutido numa joalheria e o acertando com chutes e tapa.

Os novos fatos derrubam a versão apresentada por Marcos Braz em entrevista dada após o episódio. O dirigente alegara que havia perdido a cabeça após ser ameaçado de morte na frente de sua filha. No entanto, as imagens mostram que a menina não estava presente no momento em Leandro se aproximou.

Leandro se aproxima da porta da joalheria e sai dali menos de 10 segundos depois. Ele deixa o local correndo, perseguido por Braz. Os dois caem no chão. Ao se levantar, o vereador acerta o entregador de aplicativos com dois chutes, um tapa e um terceiro chute na cabeça. Carlos André, amigo do vice de futebol rubro-negro presente com ele no shopping, também participa das agressões.

A primeira audiência no Juizado Especial Criminal está marcada para 27 de fevereiro. O exame de corpo de delito confirmou o ferimento perto da virilha de Leandro. Já o Ministério Público afirma que não há provas de que o corte no nariz de Braz tenha sido causado pelo entregador.

Alguns minutos antes de perseguir Leandro, Braz havia sido hostilizado na porta da joalheria por dois homens. Eles cobraram o dirigente pela má temporada do Flamengo e proferiram xingamentos. Nenhuma agressão ocorreu. Leandro chega num segundo momento, quando estes torcedores já haviam ido embora.

Após a confusão, Braz precisou deixar o local escoltado pela polícia. O dirigente alegou que foi ameaçado e registrou queixa na delegacia. O torcedor fez o mesmo, alegando lesão corporal.

A briga ainda expôs a falta do político a uma sessão da Câmara Municipal. A briga aconteceu por volta das 17h, quando no Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, Centro do Rio, vereadores discutiam se aprovavam ou não um empréstimo de R$ 702 milhões da prefeitura com o BNDES. Braz não votou, embora, horas antes, tivesse registrado presença. Ele foi descontado em R$ 567 no salário.

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Fonte: Extra