'Ignorar' o Carioca pode ser o início de uma nova mentalidade

O que parece ser um caso atípico, em função do Mundial de Clubes da Fifa no meio do ano, pode ser o início de uma nova mentalidade. Os Estaduais, o Cariocão em especial, não deixarão de ser disputados. E tampouco perderão suas (15) datas. Mas para Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco a competição terá outro sentido na medida em que os times adquirirem protagonismo no âmbito nacional e continental. Hoje, a conquista do título é algo de extrema importância para os vascaínos, que já não a festejam há oito anos — desde 2016.

Os públicos pagantes dos jogos disputados pelos times sub-20, sub-23 ou misto seguem abaixo dos cinco mil, em média. Mas, a expectativa é de que com a entrada em cena dos titulares ela possa crescer consideravelmente. Amanhã, por exemplo, o time principal do Vasco, comandado pelo recém-contratado Fábio Carille, entra em campo para enfrentar o Madureira, em Manaus. Se os organizadores não cobrarem R$ 300 pelo ingresso, como fizeram nos três jogos do Flamengo pelo Nordeste, a Arena da Amazônia terá boa lotação.

Este, aliás, é um tema que tem merecido dedicação maior de minha parte na busca de dados e informações sobre os preços dos ingressos a serem praticados pelos clubes do Rio de Janeiro em seus jogos como mandante quando tiverem com seus times principais. Vasco e Botafogo não devem alterá-los. Flamengo e Fluminense não têm ainda uma posição definida. Por ora, sei apenas que o Flamengo não terá o carnê anual para os sócios-torcedores. Lembrando que o dinheiro de bilheteria tem tido relevante faturamento.