Ídolo do Fluminense , campeão do Campeonato Brasileiro de 2010, Darío Conca se transferiu para o Guangzhou Evergrande em julho de 2011 e 'abalou' o mundo do futebol por conta das altíssimas cifras que envolveram a negociação.

Talentoso, a transferência para a China lhe colocou no mesmo patamar de Cristiano Ronaldo e Messi, pelo menos no quesito salarial. O argentino foi para a Ásia por 10 milhões de euros, recorde de transferência para a China na época, e ganhando 10,5 milhões de euros por cada uma das três temporadas que passaria no time.

Na época, o que receberia de salário rivalizava com o camisa 7 do Real Madrid e o camisa 10 do Barcelona , além de que era, disparado, maior do que recebiam outros craques de gigantes europeus.

"Foi difícil. Me incomodava um pouco porque só se falava do que eu cobrava e parecia que não valia o que fazia em campo. Dava um pouco de vertigem... Porém, também felicidade pelo que joguei. Dizia-se que eu era o mais bem pago, o terceiro. Creio que estava no Top 10 dependendo dos ingressos por imagem. Trabalhei duro, me entreguei ao máximo e aproveitei a oportunidade", afirmou Conca, que se aposentou aos 36 anos, em entrevista ao jornal Marca .

Com o time, conquistou o tricampeonato Chinês (2011, 2012, 2013) e uma vez a Copa da China (2012).

Em 2017 o jogador retornou ao Brasil para defender a camisa do Flamengo , grande rival do Fluminense, e mesmo tendo feito apenas três partidas, conheceu Vinicius Jr., promessa do Real Madrid, e elogiou o garoto: "O vi pela primeira vez no Flamengo quando treinou conosco. É inteligente, rápido. Vai ser importante".

Agora aposentado após uma temporada de despedida no Austin Bold , dos Estados Unidos, o jogador também comentou o novo momento que está passando: "Sabia que pararia quando não estivesse feliz. Busco algo diferente. Sempre gostei de jogar golfe. Treino todos os dias durante duas ou três horas e gostaria de competir. Também estou me preparando para ser treinador", afirmou.

"Me espelho em Simeone. Suas equipes tem alma, são aguerridos, com ritmo. Lindo de se ver. E devemos recuperar na Argentina a figura de garra. Nos meus onze, nunca faltará", concluiu sobre se tornar técnico.