Renato Augusto foi o grande nome do Corinthians no último sábado, na vitória por 3 a 2 contra o Cuiabá. Com um golaço de fora da área e uma assistência para Róger Guedes, o camisa 8 mostrou que segue fundamental para a equipe quando é escalado no setor de meio-campo.
Cria da Gávea, ele enfrentará o Flamengo pela primeira vez desde que voltou da China nesta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã, pela 33ª rodada do Brasileiro. A partida terá transmissão da Globo e acompanhamento em Tempo Real pelo ge ( clique aqui para seguir ) .
Na primeira passagem, de 2013 a 2015, Renato fez quatro confrontos contra o ex-clube, com duas derrotas e duas vitórias. A mais marcante em julho de 2015, quando o Corinthians de Tite aplicou um 3 a 0 no Maracanã. Neste dia, ele deu assistência para o gol de Uendel.
Nascido no Rio, o jogador tem uma enorme ligação com o estádio. Tanto que, também em 2015, fez uma tatuagem no braço direito que reproduz o Cristo Redentor, a calçada de Copacabana e o Maraca.
– Queria fazer algo relacionado ao Rio de Janeiro, porque foi onde nasci e me criei. Foi também uma homenagem ao bairro onde nasci. Como saí muito novo, queria guardar comigo uma lembrança – disse o jogador em 2016, quando conquistou o ouro olímpico pela Seleção atuando no Maracanã.
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Renato Augusto em treino do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Pelo Timão, já entrou em campo 143 vezes, com 18 gols e 30 assistências. Considerando apenas este ano, são 16 jogos, três gols e uma assistência.
Comparação com Zico
Pelo Flamengo, Renato Augusto disputou 95 jogos disputados na equipe profissional, com 11 gols marcados. Foi vendido aos 20 anos para o Bayer Leverkusen, da Alemanha, em 2008.
Curiosamente, a estreia na Gávea foi num jogo contra o Corinthians, em 2005. A consolidação como titular veio em 2006, no título da Copa do Brasil contra o Vasco. Renato tinha 18 anos.
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Renato Augusto, pelo Flamengo, contra o Real Potosí na altitude da Bolívia — Foto: Agência O Globo
Bicampeão carioca em 2007 e 2008, o jogador costuma dizer que fez contra o Botafogo o seu gol mais importante com a camisa do clube. Após um 2 a 2 no jogo de ida, o Fla perdia por 2 a 1 para o rival no Maracanã no segundo jogo da final do carioca de 2007.
Até Renato, com a camisa 10, acertar um lindo chute de fora da área e empatar o jogo. Nos pênaltis, o clube rubro-negro ficou com a taça do estadual. (veja no vídeo abaixo).
– Sou nascido e criado do lado do Maracanã. Sou da Tijuca, ia para o Maracanã andando. Morava a 400 metros do Maracanã. Pegava ônibus para ir para o colégio e passava em frente ao estádio todos os dias. Eu falava: "Um dia, vou ser feliz aqui". E viver tudo o que vivi ali, pelo Flamengo e pela Seleção na Olimpíada, foi a realização de um sonho. Realizei o sonho de menino – disse o jogador neste ano ao podcast "Hoje Sim", de Cléber Machado.
As boas atuações de Renato fizeram com que torcedores e imprensa, no início, comparassem o jogador a Zico. Desde cedo, ele tentou fugir ao máximo desse tipo de comentário.
– Quando eu subi ao profissional, veio essa coisa de novo Zico. Eu falei: "Pelo amor de Deus, o Zico não vai nem dormir. Eu tenho três jogos, não posso ser comparado com o maior jogador da história do clube". Isso atrapalha, você traz uma responsabilidade ainda maior – lembrou o atleta, hoje aos 33.
Ouça outros trechos da entrevista no player abaixo:
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Banner novo Corinthians — Foto: Divulgação