Guerrero sai do banco, renova a esperança peruana, mas não tira empate da cartola

Maior artilheiro da história da seleção, com 35 gols, o camisa 9 do Flamengo começou o jogo no banco por opção do técnico Ricardo Gareca, que preferiu apostar no ritmo de jogo de Farfán. Por conta da suspensão imposta pela Fifa por doping, Guerrero perdeu muito tempo de preparação.

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Da reserva, o jogador de 34 anos acompanhou o primeiro tempo com tensão e, no intervalo, exerceu seu papel de líder ao consolar Cueva, que perdeu pênalti na primeira etapa.

Chamado para entrar em campo aos 17 minutos do segundo tempo, Guerrero teve sua primeira chance de gol logo com um minuto, ao fazer o pivô, receber um cruzamento de Yotún e cabecear nas mãos de Schmeichel. Naquele momento, foi possível notar o ganho de qualidade na equipe.

A chance mais perigosa, porém, viria aos 33 minutos, quando o centroavante quase marcou o maior golaço da edição 2018: de costas, recebeu passe na área e tocou de calcanhar. A bola, caprichosamente, saiu à esquerda do gol.

Suspenso por doping, Guerrero obteve um efeito suspensivo na justiça suíça 17 dias antes da estreia, tendo jogado duas vez por 90 minutos desde então: no empate por 0 a 0 com a Suécia, e na vitória contra a Arábia Saudita, por 3 a 0, com dois gols dele, em amistosos preparatórios.

Com o Peru ameaçado de eliminação, a tendência é que ele seja titular nos jogos contra a França, quinta-feira, às 12h (de Brasília), em Ecaterimburgo, e diante da Austrália, dia 26, às 11h, em Sochi.

Na internet, muitos torcedores disseram acreditar que, com Guerrero desde o início, o Peru teria tido sorte melhor na sua estreia na Copa do Mundo. Confira a repercussão: