O aumento de 165% da mensalidade dos sócios Off-Rio ainda dá o que falar no Flamengo. Nesta sexta-feira, o grupo político "SóFla" entrou com um recurso no Conselho de Administração do clube pedindo o cancelamento do reajuste.
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Bandeiras de embaixadas na Gávea — Foto: Divulgação Flamengo
Na quinta-feira, o Conselho Diretor do Flamengo definiu o aumento da mensalidade de sócios Off-Rio de R$ 64 para R$ 170 mensais. A justificativa é que esta categoria tinha direitos parecidos aos dos sócios patrimoniais e proprietários, mesmo pagando um valor menor.
O "SóFla"considerou o aumento "abusivo" e "não justificado". Em sua argumentação, o grupo afirma que a decisão vai de encontro com o estatuto e diz que o orçamento do clube deveria ter sido readequado há meses.
A repercussão do aumento da mensalidade fez com que diversas embaixadas decidissem deixar o projeto oficial do Flamengo, o Embaixadas e Consulados da Nação.
Grupos como Fla Campos, Fla USA/New England, Fla Macaé, Fla Floripa e Fla Resende, entre outros, já manifestaram a decisão de sair do programa. O vice-presidente de Embaixadas e Consulados do Flamengo, Maurício Gomes de Mattos, afirmou que vai tentar resgatar quem sair.
- Respeito as posições dos meus embaixadores. Admiro o trabalho deles e vou lutar para resgatá-los - disse o dirigente.
Conselho de Administração vai votar substituição de linhas de crédito
Ainda nesta sexta-feira, o Conselho de Administração do Flamengo enviou convocação para votar a substituição de duas linhas de crédito do clube. O Banco de Brasília, novo patrocinador, vai entrar nos lugares dos bancos Daycoval e Santander. A estimativa é que isso gere uma economia de R$ 1,7 milhão em despesas financeiras.
As substituições terão validade até dezembro de 2021 e serão do seguinte modo:
- Linha de crédito de capital de giro: R$ 45 milhões, com taxa de 5,53% ao ano (3,53% + 100% do CDI), em substituição ao banco Daycoval, que tinha taxa de 10,95% ao ano.
- Linha de crédito de conta garantida: R$ 41 milhões, com taxa de 5,53% ao ano (CDI + 3,53%), em substituição ao banco Santander, que tinha taxa de 7,95% ao ano.
- Linha de crédito de cartão corporativo: R$ 4 milhões, com taxa de 5,53% ao ano (CDI + 3,53%), em substituição ao banco Santander, que tinha taxa de 7,95% ao ano.
A votação será feita por e-mail até as 19h (de Brasília) do dia 2 de setembro.