O sonho do Flamengo em conquistar pela segunda vez a América esbarrou em Gabriel Arias. Decisivo em campo, o goleiro do Racing garantiu o empate em 1 a 1 no tempo normal, e defendeu a cobrança de Willian Arão nos pênaltis para colocar a equipe de Avellaneda nas quartas de final da Conmebol Libertadores .

Em avalição sobre os jogadores do Racing que estiveram em campo no Maracanã, o jornal Olé , principal veículo esportivo do País, deu uma nota 10 para atuação decisiva do goleiro, que deixou o Estádio Jornalista Mário Filho como herói.

“Gigante como o Maracanã. Decidiu na disputa de pênaltis e nos 90 minutos salvou quatro bolas de gols muito claras: duas de Vitinho, uma tremenda cabeçada de Bruno Henrique e um chute para Arão”.

“Além disso, foi responsável pela Academia não ter sofrido outros gols, e na bola aérea deu muita segurança”, detalhou.

A noite da última quarta-feira, no entanto, não foi a primeira vez que Gabriel Arias foi o carrasco de uma equipe comandada por Rogério Ceni.

Logo em seu início de carreira como treinador, ainda à frente do São Paulo, o ex-goleiro encarou a frustração de uma eliminação para o modesto Defensa y Justicia na Copa Sul-Americana de 2017.

Após empatarem em 0 a 0 na Argentina, as equipes voltaram a igualar no placar no Brasil. Com o 1 a 1, no entanto, o time de Arias deixou o Estádio do Morumbi com a classificação à fase seguinte. E o goleiro saiu, também naquela noite, como destaque.

Não foi apenas contra Gabriel Arias que Rogério Ceni voltou a encarar uma frustração na carreira de treinador. A queda diante do Racing marcou a segunda eliminação do ex-goleiro em confrontos diante de Sebastián Beccacece, que comandava justamente o Defensa y Justicia em 2017.