Após assistir a classificação do Botafogo na Libertadores, diante da Universidad de Chile, no Nilton Santos, na última terça-feira, Carlo Ancelotti conheceu ontem o Maracanã. O novo treinador da seleção brasileira acompanhou sua segunda partida no futebol nacional, a vitória do Flamengo sobre o Táchira. A diferença é que ontem ele poderia assistir cinco de seus primeiros convocados em campo.
No alvinegro, o atacante Igor Jesus e o lateral-esquerdo Alex Telles ficaram na pré-lista. Já no rubro-negro, os zagueiros Léo Ortiz e Danilo, o lateral-direito Wesley, o lateral-esquerdo Alex Sandro e o volante Gerson integrarão o grupo que disputará as partidas contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo — o atacante Pedro também ficou na lista larga.
As projeções apontavam para um confronto tranquilo para o Flamengo, mas o roteiro da vitória por 1 a 0 contra os venezuelanos foi dramático até o final. O gol foi marcado pelo zagueiro Léo Pereira, o único jogador titular da linha de defesa não convocado por Ancelotti.
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De maneira geral, o treinador geral não deve ter se empolgado tanto com o que acompanhou. Danilo ficou no banco durante os 90 minutos e sequer se apresentou perante o italiano.
No geral, quem teve atuação mais regular foi Alex Sandro. O lateral não igualou o nível de seus melhores momentos na temporada, mas desempenhou corretamente durante a partida inteira. As tentativas de chegada não tivera muito sucesso, mas isso foi um problema coletivo. Na retaguarda, cumpriu seu papel individualmente.
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O mesmo se aplica a Léo Ortiz, que não teve como aparecer muito enquanto o Táchira se retrancava. Quando o adversário investiu no ataque, o Flamengo teve mais erros de sistema do que individuais, e o camisa 3 fez boas intervenções, inclusive ao afastar um cruzamento perigoso na reta final.
Por outro lado, Wesley deixou um pouco a desejar, como vem acontecendo nas partidas recentes do Flamengo. Apesar de ter corrido bastante e conseguido roubadas de bola que inflamaram a torcida, deixou a desejar nas leituras de espaços e até nos cruzamentos no ataque. Claramente nervoso durante a pressão final do Táchira, ainda protagonizou uma furada que poderia ter resultado em gol. Seu concorrente, Varela entrou como volante e teve atuação mais precisa.
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Já Gerson teve uma partida dividida em duas. No primeiro tempo, não teve a intensidade que o jogo pedia, em um meio-campo que engasgou. Ele e Allan voltavam de problemas físicos e pareceram começar no sacrifício. Na etapa complementar, o Coringa chegou mais ao ataque e conseguiu participar de bons lances, o que aumentou sua nota. Ao final, foi substituído sob aplausos da torcida.
O quinteto rubro-negro viaja para servir a seleção na próxima semana. Ancelotti fará a preparação do grupo em São Paulo. No dia 5 de junho, o jogo contra o Equador é em Guayaquil. Já no dia 10, o Brasil encara o Paraguai na Neo Química Arena, estádio do Corinthians.
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