— Não quero ensinar gestão a ninguém, mas, antes do início da competição qual era o campeonato do Criciúma? Sempre colocamos que era o de manutenção. Já que todos antes sabíam do nosso campeonato, não deve um árbitro baiano apitar um jogo do Criciúma nesse momento, um gaúcho, um carioca. Não quero levantar suspeita, mas gestão de arbitragem é uma coisa que poderia ser feita nesse momento . Atrapalha todo um processo que a gente vem desenvolvendo — disse Alex na coletiva pós-jogo.
Confira o lance da penalidade que deu a vitória ao Flamengo:
Claudio Tencati, técnico do Criciúma, também falou da arbitragem da partida na coletiva após o jogo. O comandante do apito foi Maguielson Lima Barbosa (DF), no VAR estava Pablo Ramon Goncalves Pinheiro (VAR-FIFA/RN).
— Tem algumas coisas que você não controla e a arbitragem tem sido um ponto fora da curva, não só contra o Criciúma. O lance que termina para o pênalti, ele marcar está correto, mas a origem antes, a regra é bem clara, se tem uma segunda bola no setor envolvido na jogada, ele tem que parar. Uma bola estava próxima a outra. Essa é a nossa reclamação. Ele deveria ter parado o lance. A segunda bola estava no setor da jogada.
Na saída do Mané Garrincha, o volante Barreto explicou porquê chutou uma bola na outra .
— Foi instinto. Quando eu vi a segunda bola em campo, eu tinha na cabeça que duas bolas envolvendo o lance não podia. Eu chutei contra o adversário realmente para o juiz notar que tinha duas bolas, então claro não sabia que iria ser pênalti, se não eu não faria. A minha intenção na hora realmente foi bem instintiva. Jamais prejudicaria meus companheiros — disse.
Com o pênalti convertido por Gabi, o Flamengo derrotou o Criciúma de virada por 2 a 1. O resultado deixa o Tigre na 14ª colocação da Série A, mas pode entrar no Z-4 dependendo dos resultados da rodada.