Nos acréscimos da vitória do Flamengo sobre o Fluminense por 2 a 1 no primeiro jogo da final do Campeonato Carioca , Gabigol foi expulso estranhamente. O camisa 9 demorou a sair de campo e recebeu o segundo cartão amarelo, que lhe tira da final de quarta-feira (15).
Em mexida também não usual, Jorge Jesus chamou Léo Pereira para substituir o artilheiro, aparentemente para paralisar o jogo e ganhar tempo. O português chegou a alegar à beira de campo que tiraria Rodrigo Caio, mas a placa, antes de a partida ser paralisada, já mostrava o número 9.
Assim, o atacante, que estava na ponta direita, caminhou lentamente em direção ao banco de reservas. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães lhe deu cartão amarelo. Como já tinha o primeiro, acabou expulso.
Antes, no segundo tempo, o atacante do Fla já tinha feito falta em Egídio, impedindo progressão, e, em uma arbitragem mais rigorosa, já teria levado o segundo amarelo.
Após o jogo, Jesus e um grupo de jogadores foram até o juiz reclamar da expulsão. O treinador retirou os atletas e tentou explicar a situação ao árbitro, que permaneceu irredutível.
Na sequência, Gabigol voltou ao campo para se explicar e saiu revoltado, balançando a cabeça negativamente. Foi preciso que o vice de futebol Marcos Braz entrasse no gramado — sem máscara e desrespeitando o protocolo Jogo Seguro — para apaziguar os ânimos e retirar o jogador.
Enquanto deixava o campo do Maracanã, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães foi xingado por um membro do estafe rubro-negro, que estava em número bem maior do que a comitiva tricolor no setor ao lado.