Gabigol e Ganso, destaques do Fla-Flu, são opostos dentro e fora de campo

Paulo Henrique Ganso comemora o seu primeiro gol em clássicos pelo Fluminense Foto: Mailson Santana/Fluminense FC / Agência O Globo
O atacante Gabigol virou o novo xodó da torcida do Flamengo Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

As diferenças entre Gabigol e Ganso vão além das funções em campo. Artilheiro do último Brasileiro, pelo Santos, o atacante de 22 anos mantém a boa fase no Flamengo. Já o meia de 29 busca, no Fluminense, dar novo rumo à carreira. Em comum, o fato de estarem em alta com os torcedores e, claro, serem as estrelas do Fla-Flu de hoje, às 16h, no Maracanã, na última rodada da Taça Rio.

Titular, com sete gols e a artilharia do Rubro-Negro no ano, Gabigol aproveita o momento como o jovem solteiro que é. No início do mês, subiu ao palco de um show de pagode e cantou uma música da torcida. O vídeo circulou na internet e reforçou sua identificação com as arquibancadas.

As redes sociais, por sinal, são muito usadas pelo jogador para estreitar laços com os fãs. Gabigol tem 2,2 milhões de seguidores no Instagram e mais 700 mil no Twitter. Uma equipe o ajuda com as postagens, mas diz que ele é responsável por 95% do conteúdo. Um exemplo de seu sucesso na internet é o menino Nego Ney: o atacante imitou a dança do garoto e o transformou num fenômeno das redes.

Casado e pai de dois filhos, Ganso é bem mais discreto do que o rival. Inclusive na internet. Publica com frequência vem menor e segue a linha familiar: prefere fotos ao lado de amigos e de parentes. Uma postura que tem mais a ver com seu perfil do que com falta de traquejo.

O camisa 10 tricolor tem 1,3 milhão de seguidores no Instagram e mais 1,6 milhão no Twitter. Números maiores do que os do Fluminense — o total é igual ao de Gabigol. Nas Laranjeiras, a opinião é que ele tem a exata noção da importância destes meios. Se por um lado não é de fazer muitas postagens, está sempre disposto a gravar vídeos para as contas do clube e de seus parceiros.

No time, já assumiu posição de liderança, dividida com outros nomes. E mostra preocupação com o grupo. Contra o Boavista, no último dia 14, pediu para sair e explicou que a intenção foi dar chance a alguém do banco.

Os gols, que não deram as caras no Amiens, da França, seu clube anterior, já saíram duas vezes. Mas ele se destaca mais ajudando os companheiros a brilhar. No Estadual, tem a melhor média de passes para finalizações: três por partida.

Fonte: Extra