Três jogos sem vencer no Brasileirão , o Flamengo vive uma crise, com Rogério Ceni pressionado para vencer o Goiás , nesta segunda-feira, às 20h, fora de casa. No Ninho do Urubu, Gabigol foi o escolhido para falar com os jornalistas.

Depois de uma semana quente, com derrota para o Ceará e protesto dos torcedores na porta do Centro de Treinamento , o camisa 9 foi questionado sobre diversos assuntos. Inclusive sobre a sua postura no banco contra o Ceará, quando ficou sem camisa de jogo e sem chuteira. E ele explicou a cena.

"Eu sou muito espontâneo e sou de coração tanto para o bom quanto para o ruim. Mas não. Eu estava no banco e não gosto. Quero sempre ajudar. Mas respeito meus companheiros e quem entrou. Muita gente falou muita besteira, principalmente de eu não estar com a camisa de jogo. Mas contra o Fortaleza eu também não estava, entrei e fiz o gol", disse o atleta, completando.

"Eu sei que quando eles falam essas coisas eles ganham ibope, então é normal repararem em tudo. Se estivesse sorrindo estava feliz no banco, se estivesse triste, estava incomodado no banco", explicou o camisa 9.

Durante a mesma entrevista, ele foi novamente questionado sobre a reserva. E Gabigol disse que é normal ficar insatisfeito e citou até mesmo o companheiro Pedro, que ganhou a vaga de titular na última partida.

"Muito (incomodado com o banco). Não quero estar no banco. Ninguém quer. Ou você acha que o Pedro quando estava ficava feliz? Ou que o Michael quando não entra fica feliz", afirmou Gabigol, que voltou a explicar sobre a polêmica da camisa de jogo e não ter calçado chuteira.

"Na Europa é normal isso acontecer, de o jogador não usar a camisa no banco. Fiquei sem a chuteira pois tive uma lesão grave no tornozelo e incomoda um pouco. Não tem nenhum problema com isso. Vão falar pois dá ibope. Creio eu que independente de como eu ficasse, iria sair matéria”, finalizou.