Gabigol decidiu falar publicamente sobre a relação com Tite no Flamengo. Em sua web série "Até o Fim", que conta sua passagem pelo rubro-negro, o atacante deixou claro a insatisfação com o treinador no dia a dia de trabalho.
- Sorteio do Mundial de Clubes 2025: Jornal espanhol coloca Botafogo em 'grupo da morte' e Fla e Flu nos 'de nível inferior'
- Rebaixamento, título, libertadores: O que está em jogo na última rodada do Brasileirão?
— Eu tive um ano praticamente que não joguei, um ano muito difícil para mim. A questão do doping, a questão de um treinador também, que não contava comigo. E no dia a dia é muito mais complicado do que contar a história no final. Tem vários treinos que foram difíceis para mim, vários jogos em que entrei cinco minutos, três minutos. Isso foi me corroendo por dentro. Então, no final de tudo, na final da Copa do Brasil, que é um campeonato tão importante contra um grande time, depois de ficar um bom tempo sem jogar, na final fazer dois gols é realmente diferente, realmente importa para mim. Porque não são só os dois gols, né? Mas as coisas que eu vim sofrendo de antes para chegar ali — desabafou.
Antes mesmo do Flamengo, Gabigol e Tite já tinham indicado que "não morriam de amores". Na época de seleção brasileira, o técnico optou por não levar o jogador à Copa do Mundo de 2022. Na comemoração do título da Libertadores daquele ano, a torcida rubro-negra cantou: "Ô, Tite, vai se f..., o Gabigol não precisa de você". O atacante pegou o microfone e respondeu: "Eu já jogo em uma Seleção".
Sob o comando de Tite, Gabigol atuou em 37 jogos pelo Flamengo, sendo 33 como reserva, e marcou apenas quatro gols. Com a chegada de Filipe Luís, o atacante voltou a ser titular e fez dois gols no jogo de ida da final da Copa do Brasil, em que o rubro-negro tornou-se campeão. Apesar do título, ele escolheu não aceitar a proposta de renovação e fará o jogo de despedida, neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Vitória no Maracanã.