A derrota por 3 a 0 em Cariacica para o Athletico-PR colocou o Flamengo e Jorge Sampaoli ainda mais pressionados para a final da Copa do Brasil. Diante da irritação crescente da torcida, Gabigol admitiu o peso do resultado, mas utilizou a lembrança da virada histórica sobre o River Plate, na conquista da Libertadores de 2019, para pedir apoio para o primeiro jogo da decisão contra o São Paulo, domingo (17), no Maracanã.
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"O clima tem que ser positivo. Acho que é relembrar esses momentos que a torcida do Flamengo já nos apoiou, compareceu e nos empurrou, fez com que a gente fosse campeão. Eles acreditaram que a gente ia virar um jogo em três minutos e a gente virou. Precisamos deles para sermos campeões mais uma vez", disse Gabigol.
O camisa 10 do Flamengo também defendeu Sampaoli. Além de ressaltar que a equipe que entrou em campo e foi muito mal no primeiro tempo, com David Luiz no meio, foi treinada ao longo da semana, o atacante vê a necessidade de tempo para o trabalho do argentino dar certo.
"É um trabalho novo, querendo ou não. O Sampaoli tem muito a cara do Flamengo, isso parece que dá a ele muito tempo, mas é um trabalho novo. A gente tem oscilado em partidas muito boas e umas menos, mas o futebol é assim, incoerente. No jogo, acontecem muitas variantes, que às vezes saem do nosso controle. Não falta vontade dos jogadores, do Sampaoli. Teremos vídeo e análise pra ver o que podemos melhorar", afirmou.
Sobre a expulsão por deixar o braço no rosto do adversário, Gabigol não quis se aprofundar no assunto, mas também se defendeu do lance.
"Fui me proteger. O meu braço foi pra frente e pareceu que foi uma agressão. No VAR, realmente parece. É ruim ir pra casa derrotado, mas precisamos ir e querer ser campeão", completou.