Após o empate em 1 a 1 no clássico contra o Vasco, neste domingo (15), o técnico Tite justificou algumas de suas escolhas táticas que chamaram a atenção dos torcedores, em especial a opção por colocar Carlinhos como centroavante antes de acionar Gabigol. A decisão gerou questionamentos, mas o treinador ressaltou que ela foi baseada em momentos decisivos do camisa 22 ao longo do ano.
"Treinamento e jogos foram determinantes. Carlinhos foi decisivo contra Bolívar, Atlético-MG e Vitória", explicou Tite de maneira breve, evitando maiores detalhes ao falar de Gabigol, como já é de costume. Ele também mencionou Bruno Henrique, destacando seu impacto decisivo na partida contra o Bahia.
Quem trouxe uma análise mais profunda foi Matheus Bachi, filho e auxiliar de Tite. Ele explicou que não foi apenas a entrada de Carlinhos que pesou, mas também a alteração tática com Gabigol entrando no lugar de Arrascaeta para atuar em uma função mais recuada, jogando atrás do centroavante.
“Um 9 com um pouco mais de presença de área. O Bruno vinha fazendo bem os movimentos, ele já jogou assim em outros momentos. Nossa ideia com Carlinhos foi colocar mais um cara com presença de área. A gente conseguia acertar os passes, mas não penetrar. Então gerava muito cruzamento rápido”, disse o auxiliar.