Gabigol barrado? Veja como foram as outras vezes em que o atacante foi banco no Flamengo

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O ge relembra abaixo todas as 20 vezes em que Gabigol esteve relacionado e não começou jogando:

Recém-contratado à época, Gabigol havia estreado um jogo antes, junto com Arrascaeta, no empate do time reserva com o Resende. Então técnico rubro-negro, Abel Braga começou o Carioca alternando entre time titular e reserva, e contra o Botafogo na terceira rodada usou o time que havia vencido o Bangu na estreia. No clássico, o atacante começou no banco, mas entrou aos 21 do segundo tempo no lugar de Uribe. Em 28 minutos em campo, ele viu o Flamengo virar o jogo e ainda marcou um gol que foi anulado pela arbitragem por um impedimento duvidoso.

O jogo da quinta rodada do Carioca foi o último do revezamento de Abel Braga. Com isso, Gabigol, que havia sido titular do time reserva na vitória sobre o Boavista na partida passada, mais uma vez começou no banco e voltou a entrar no segundo tempo. Ele substituiu Uribe aos 25 do segundo tempo, quando já estava 2 a 0, e em 25 minutos em campo deu a assistência para Bruno Henrique fazer o quarto e último gol.

Gabigol virou titular após o fim do revezamento, mas na semifinal do Carioca voltou a ficar no banco por outra razão: o atacante ficou suspenso para o jogo contra o San José, pela Conmebol Libertadores, e Abel Braga decidiu escalar Uribe no Fla-Flu para dar ritmo ao colombiano que iria jogar no torneio sul-americano. Com o time perdendo por 1 a 0, o então camisa 9 entrou no intervalo, no lugar do próprio Uribe, e marcou o gol de empate que garantiu o Rubro-Negro na final.

Na época com a cabeça na partida decisiva contra o Peñarol na Conmebol Libertadores, Abel Braga decidiu poupar os titulares no Morumbi. Foi a primeira vez que Gabigol ficou um jogo inteiro no banco e de lá viu o Flamengo sair na frente, mas sofrer o empate do São Paulo no segundo tempo.

Gabigol havia ficado fora do jogo anterior, contra o Bahia, por conta de uma entorse no tornozelo. Quando voltou a ficar à disposição acabou ficando no banco por decisão do técnico Domènec Torrent, que decidiu manter Pedro pela boa atuação do centroavante na rodada anterior. Com o Flamengo empatando em 1 a 1, Gabigol entrou no intervalo na vaga do próprio Pedro e fez o gol da vitória nos minutos finais. Mas deixou o campo irritado e sem dar entrevistas .

- Foi uma decisão técnica. Mas é normal. Ninguém é mais importante do que o grupo. Estamos felizes com o Gabi. É nosso artilheiro, mas o Pedro também jogou muito bem. Quando analisei o Fortaleza, decidi manter o Pedro porque estava feliz com a atuação dele. Gabi nos ajudou muito saindo do banco. É um ganhador. Mas nem ele nem ninguém vai jogar todos os jogos. Nem Rodrigo, nem Filipe... porque não vão estar 100% - disse Domènec na coletiva após o jogo.

Recuperando-se de dores musculares, Gabigol desfalcou o Flamengo contra o Athletico-PR na Copa do Brasil e voltou a ficar à disposição de Domènec Torrent contra o Atlético-MG no Brasileirão. Mas o treinador espanhol decidiu manter o time da Copa do Brasil e deixou o atacante no banco mais uma vez. Gabigol entrou no lugar de Pedro aos 32 do segundo tempo, quando o time já perdia por 3 a 0. Ficou 17 minutos em campo e pouco participou.

Já sob o comando de Rogério Ceni, Gabigol voltou a ficar no banco na derrota para o Ceará no Maracanã, pelo Brasileirão de 2020. Com o time perdendo por 1 a 0, o atacante entrou aos 24 do segundo tempo no lugar de Everton Ribeiro, mas em 28 minutos em campo não conseguiu evitar a derrota. Após a partida, Ceni explicou que a barração do então camisa 9 foi pelas características do adversário:

- Minha equipe começa com Gabriel e Bruno Henrique, mas pelo que oferecia o jogo, eles têm uma defesa alta, jogadores que defendem bem. O Gustavo Henrique é melhor no jogo aéreo, o Pedro é uma referência. Contra o Fluminense, Bruno Henrique e Gabriel estavam distantes. Hoje optamos por essa formação. Pedro foi contratado por valor expressivo, tem qualidade para ser titular. O que não diminui a importância do Gabriel para o time. Mas não treinamos para escalar os dois juntos e achei que eles juntos por 60 ou 90 minutos seria risco muito grande - disse Ceni na ocasião.

Após passar a temporada inteira de 2021 como titular, Gabigol voltou a ficar no banco no início de 2022. O atacante voltava da Seleção e por isso não começou jogando na estreia do técnico português Paulo Sousa. Com o time vencendo por 1 a 0, ele entrou no intervalo no lugar de Marinho e fez o terceiro e último gol do jogo.

Gabigol voltou a ser banco contra o Madureira pelo Carioca, quando Paulo Sousa poupou alguns jogadores um jogo antes de decidir a Supercopa do Brasil diante do Atlético-MG. Esta foi a segunda vez que o atacante ficou uma partida inteira no banco sem entrar.

Paulo Sousa voltou preservar alguns jogadores de olho na partida contra a Universidad Católica, pela Conmebol Libertadores, e com isso Gabigol novamente ficou no banco na Ligga Arena. Com o time perdendo por 1 a 0, o atacante entrou aos 18 do segundo tempo no lugar de Thiago Maia. Mas nos 31 minutos em que esteve em campo não conseguiu evitar a derrota.

Já sob o comando de Dorival Júnior, Gabigol foi banco pela primeira vez contra o Santos na Vila Belmiro. Na ocasião, o treinador poupou peças pelo desgaste do jogo contra o Tolima na Colômbia, pela Conmebol Libertadores. Logo após o time sofrer o empate em 1 a 1, o atacante entrou aos 22 do segundo tempo no lugar de Marinho e, em 28 minutos em campo, fez o gol da vitória.

Dorival Júnior resolveu fazer dois times, deixando o titular para as copas (Libertadores e do Brasil), e os reservas para o Brasileirão. Por isso, Gabigol foi banco na goleada em cima do Atlético-GO. O time já vencia por 4 a 0 quando o atacante entrou aos 27 do segundo tempo, no lugar de Marinho, e ficou em campo por 24 minutos.

Antes das quartas de final da Conmebol Libertadores, Dorival voltou a usar o time reserva e mesmo assim venceu o São Paulo no Morumbi. O Rubro-Negro já ganhava por 1 a 0 quando Gabigol entrou aos 20 do segundo tempo, no lugar de Marinho, em em 30 minutos em campo marcou mais um.

Dorival voltou a usar um time reserva, de olho nas quartas de final da Copa do Brasil contra o próprio Athletico-PR, e mesmo assim goleou o Furacão no Maracanã. Com o time já ganhando por 4 a 0, Gabigol entrou aos 37 do segundo tempo, no lugar de Everton Ribeiro, e ficou 11 minutos em campo.

Antes da semifinal da Copa do Brasil contra o São Paulo, Dorival poupou o time mais uma vez e mesmo assim vencia o Palmeiras no Allianz Parque. Depois de sofrer o empate no segundo tempo, colocou Gabigol aos 30 minutos, mas em 20 minutos o atacante não conseguiu ajudar a equipe a vencer.

O time reserva do Flamengo foi usado mais uma vez antes da final da Conmebol Libertadores contra o Athletico-PR. Com o time vencendo por 1 a 0, Gabigol entrou no intervalo no lugar de Pedro e chegou a marcar um gol no segundo tempo, mas foi anulado por impedimento.

Já sob o comando de Vítor Pereira, Gabigol voltou a ficar na reserva quando o técnico português decidiu preservar algumas peças de olho na Supercopa do Brasil contra o Palmeiras. O atacante então começou no banco na goleada sobre o Nova Iguaçu e entrou no segundo tempo, quando o time já vencia por 2 a 0. E ele brilhou com mais dois gols na partida.

No primeiro jogo da final do Carioca, Vítor Pereira surpreendeu ao barrar Gabigol e Everton Ribeiro. O atacante começou no banco, entrou no lugar de Cebolinha aos 19 do segundo tempo, quando o Flamengo já vencia por 1 a 0, e ficou em campo durante 33 minutos. Na entrevista coletiva após a partida, o treinador português explicou a decisão de deixar o ídolo na reserva:

- Primeiro dizer que é um jogador fundamental, importantíssimo, capitão. Conto com ele até pela qualidade que tem. Pelas características do adversário, precisávamos de verticalidade e progressão sem a bola. Ele também teve uns dias parado por conta da lesão. Durante 15 dias trabalhamos bem esse jogo. Cebolinha e Matheus França, para mim, iam ser importantes estrategicamente. Foi isso que entendi. A conversa com o Gabi foi tranquila, honesta e conto com ele pro próximo jogo - revelou.

Já sob o comando de Jorge Sampaoli, Gabigol ficou no banco pela primeira vez na goleada por 4 a 0 sobre o Aucas, do Equador, por decisão do técnico argentino. No jogo anterior, o Flamengo venceu o Santos na Vila Belmiro, e o treino no dia seguinte estava marcado para a tarde. O treinador antecipou para a manhã, e o atacante tinha compromisso em Santos e entrou em acordo para se apresentar de tarde. Com isso, ele não treinou com o time na segunda-feira e foi barrado na quarta. Ele entrou no lugar de Pedro aos 18 do segundo tempo, quando o time já goleava por 4 a 0, e ficou 29 minutos em campo. Chamado pela imprensa na saída do Maracanã, respondeu: "Nem joguei, vou falar o quê?"

Pela terceira vez em quase cinco anos no Flamengo , Gabigol passou um jogo inteiro no banco. A barração aconteceu justamente na semana em que ficou marcada pela polêmica da festa de aniversário que deu em meio à crise no clube após a eliminação na Conmebol Libertadores, o que levou torcedores a protestarem do lado de fora do evento. Na entrevista coletiva após a partida, Sampaoli disse que o atacante terá que recuperar o seu espaço:

- Ele está bem. Gabriel entende que vai lutar por um lugar no time. É um jogador que é ídolo do clube e um jogador que em cada final sempre é decisivo. Então, é bom para que a competição interna nos diga ou nos leve a escolher o time que joga primeiro contra o Athletico-PR e depois contra o São Paulo.

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