O atacante John Kennedy, que se destacou como um dos principais nomes do Fluminense na conquista da Libertadores de 2023, está prestes a embarcar em uma nova jornada. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, confirmou a proposta de 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 39 milhões) ao clube carioca, além de 3 milhões de euros (cerca de R$ 19 milhões) em bônus. A informação foi divulgada pela jornalista Joanna de Assis.
Divisão dos direitos econômicos
O Fluminense, que detém 60% dos direitos econômicos de John Kennedy, ficará com metade do valor total da transação, ou seja, cerca de 3 milhões de euros (R$ 18,94 milhões). O empresário do jogador receberá 10%, enquanto o Social, de Minas Gerais, ficará com os outros 30%. Essa divisão reflete a complexidade das negociações que envolvem o atleta de 23 anos.
Retorno ao Fluminense após passagem pelo Pachuca
Após ser emprestado ao Pachuca no início do ano, John Kennedy se destacou no futebol mexicano, conquistando a simpatia da torcida do clube que participou da Copa do Mundo de Clubes. No entanto, a chegada de um novo técnico fez com que o atacante perdesse espaço, resultando em seu retorno ao Fluminense após seis meses. Desde então, ele participou de apenas três partidas, sem conseguir marcar gols. Nesse contexto, a diretoria do Flu vê a venda como uma oportunidade valiosa, aproveitando o momento de alta valorização do jogador.
Preparação para a Copa Sul-Americana
Atualmente, John Kennedy se encontra na Colômbia, onde se prepara junto à delegação do Fluminense para enfrentar o América de Cali nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. A expectativa é que, caso a negociação com o Shakhtar se concretize, o clube carioca busque um substituto no mercado para preencher a lacuna deixada pelo atacante.
Busca por maior porcentagem dos direitos
Com a divisão dos direitos econômicos do jogador em três partes, a diretoria do Fluminense manifestou o desejo de manter 10% dos direitos sobre uma futura venda de John Kennedy, além de tentar aumentar sua participação na transação. O atacante chegou ao Fluminense em 2017, em parceria com o Social Clube de Minas Gerais, que ficou com 40% dos direitos do jogador, enquanto o Tricolor ficou com os 60% restantes. A diretoria já informou ao estafe do atleta que só dará continuidade à negociação se conseguir uma porcentagem maior do que os 60% atuais.
Dessa forma, a saída de John Kennedy para o futebol europeu pode ser um capítulo importante na carreira do jovem atacante, ao mesmo tempo em que representa uma oportunidade estratégica para o Fluminense em termos financeiros e de planejamento futuro.