A garrafa que quase atingiu Eduardo Baptista expôs a
insatisfação da torcida do Fluminense com o treinador. Mas a atitude também
expôs o clube a uma punição. A Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva
do Rio de Janeiro (TJD-RJ) confirmou que vai denunciar o Tricolor pelo ocorrido
durante o clássico contra o Botafogo, na última quarta-feira, em Cariacica
(ES)
(assista ao vídeo)
.
E não apenas. A Procuradoria TJD-RJ também vai apresentar
denúncia contra o Fluminense pelas duas invasões de campo durante o clássico
contra o Fluminense, no Estádio Mané Garrincha. Isso porque o Tricolor era o
mandante da partida. O artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) –
que trata de objetos jogados no gramado e invasão de campo – prevê multa de R$
100 a R$ 100 mil. Mas caso seja o fato seja interpretado como de “elevada
gravidade ou causar prejuízo ao andamento do evento”, pode haver perda de mando
de campo de uma a 10 partidas.
- Se for apresentado boletim de ocorrência relativo às
invasões, o clube pode se eximir de responsabilidade, como consta no parágrafo
3º do artigo 213 do CBJD. Em relação à garrafa atirada na direção do treinador, embora o Botafogo fosse o mandante, o árbitro deixou claro na súmula que o objeto partiu da torcida do Fluminense - explicou o procurador-geral do TJD-RJ, André Valentim.
Também em relação ao Fla-Flu, os dois clubes serão citados
por uma garrafa atirada no gramado do Mané Garrincha. Segundo o árbitro, o
objeto foi arremessado de um local no qual as duas torcidas estavam juntas, o
que faz com que Fluminense e Flamengo respondam pelo ocorrido.