Talvez o último ato de relevância do Fla-Flu decisivo do Carioca tenha sido o lance em que, já vencendo o jogo e levando o título, o atacante rubro-negro Michael deu um drible, digamos, não convencional diante da zaga tricolor, o que gerou a fúria do volante Hudson que viu a ação como um desrespeito já no apagar das luzes para iniciar a festa do 36º estadual do Flamengo.
Hudson bem que tentou tentar parar a jogada do camisa 19 do Fla com falta e nao conseguir; coube a Caio Paulista consumar a infração. Após a queda do atacante, o capitão e camisa 25 do Fluminense foi tirar satisfaçao com o adversário e precisou ser contido pelo árbitro do jogo, que não amarelou nem Caio e nem o próprio Hudson.
Carlos Eduardo Melo, flamenguista de 22 anos, defendeu que drible não foi para humilhar jogadores do Flu e que lance faz parte do jogo e ajuda a embelezá-lo. O torcedor também não concorda com a atitude do jogador tricolor
— Não achei que foi desrespeitoso. Futebol é isso. O drible nada mais é do que um recurso que pode ser usado na vitória, no empate ou na derrota. Pelo fato de estar perdendo, o Hudson quis arrumar "caô". Se tivesse ganhando, arrumaria essa confusão? — disse ajudante de serviços gerais de um depósito no Cadeg — Não gostei da atitude dele. Não havia necessidade daquela agressividade toda. Na minha opinião, foi apenas um recurso para gastar tempo e manter a bola — finalizou Carlos Eduardo.
Desafiado pela reportagem do EXTRA, ele tentou reproduzir a jogada, de acordo com ele, da segunda melhor contratação rubro-negra do ano, depois de Pedro.