Flamengo volta ao Rio sob protesto após vice da Copa do Brasil, mas dribla torcedores no aeroporto

O principal alvo, no entanto, foi a diretoria. O presidente Rodolfo Landim e o vice de futebol Marcos Braz foram muito xingados pelos torcedores. E alguns jogadores também não escaparam da revolta, como por exemplo Pedro, Cebolinha, David Luiz e até o ídolo Gabigol, que ficou em São Paulo e não voltou ao Rio com a delegação (o elenco está de folga nesta segunda e se reapresenta na terça).

No entanto, o protesto não pôde ser feito diretamente aos alvos. O clube organizou um esquema de segurança para que a delegação não tivesse contato com a torcida. Jogadores e dirigentes desembarcaram na pista do aeroporto, e os ônibus deixaram o local por uma saída alternativa.

Com gritos de "fora Sampaoli" e "time sem vergonha", os torcedores chegaram por volta de 23h do último domingo na área do salão nobre do Galeão, onde normalmente são os embarques e desembarques do Flamengo . Quando o protesto começou, o clima ficou tenso no local. Chefe da segurança do Rubro-Negro, José Pinheiro saiu para conversar com os torcedores e ouviu eles prometerem que não haveria agressão. Mesmo assim, o clube resolveu alterar a saída.

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Em sétimo lugar no Campeonato Brasileiro, 11 pontos atrás do líder Botafogo, o Flamengo está longe da briga pelo título nacional e perdeu todas as outras seis competições que disputou em 2023: Mundial de Clubes, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Libertadores, Carioca e Copa do Brasil. Desde 2019 o Rubro-Negro não terminava um ano sem conquistar títulos.

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