No discurso, jogadores do Flamengo e o técnico Filipe LuÍs ressaltaram um fato: Gabigol está na história do clube e ajudou na conquista da Copa do Brasil. Na prática, página virada e clima de indiferença.
Do vestiário ao ônibus, do voo de volta até uma festa no Rio no domingo, não houve nenhum tipo de abatimento entre dirigentes, funcionários e atletas. Tanto que Gabi sequer comemorou com o elenco em um evento na Barra da Tijuca.
O anúncio de que não renovaria o contrato, feito no campo de jogo contra o Atlético-MG, também não abalou as estruturas da Gávea ao Ninho do Urubu. No Flamengo, todos agiram com naturalidade.
Se alguns jogadores revelaram surpresa e enalteceram o companheiro aos microfones, do lado da diretoria o único que demonstrou certa viuvez foi o vice de futebol Marcos Braz, que foi cobrado pela torcida na chegada ao aeroporto. A reação foi sorrir.
A do presidente Rodolfo Landim, focar na conquista, sem dar declarações sobre a falta de iniciativa da diretoria para renovar com Gabigol por mais de um ano. Procurado pelo blog, disparou:
"Hoje só falo de título'.
Dúvida sobre despedida
O ídolo está marcado na história, mas aparentemente não deixará saudades. Uma despedida do clbe nos gramados tem sido debatida, mas nem sobre isso se tem certeza ainda.
A articulação deve passar diretamente pelo departamento de futebol.
O último jogo do Flamengo no Brasileiro é contra o Vitória, no Maracanã, dia 8 de dezembro. O contrato do atacante se encerra no dia 31 e o Cruzeiro será o destino.