Flamengo vence o Talleres pela Libertadores em noite de Everton Ribeiro

Vaiado antes mesmo da bola rolar, Everton Ribeiro vive seu momento mais questionado no Flamengo. Mas sua saída de campo serve como esperança para o futuro. Autor de dois gols, o meia foi o grande nome da vitória por 3 a 1 sobre o Talleres, pela Libertadores. Deixou o Maracanã aplaudido e mostrou que ainda tem o que entregar.

'Candidato à Bola de Ouro': imprensa europeia exalta Benzema e brasileiros na Champions

O time em si também deixou a torcida esperançosa. Não brilhou, ainda exibiu muitos erros, mas mostrou evolução (muito tímida, é verdade). Com seis pontos, está na liderança do Grupo H e agora volta suas atenções para o Brasileiro. No domingo, volta ao Maracanã para enfrentar o São Paulo.

O Talleres se mostrou o adversário ideal para um time no estágio do Flamengo de Paulo Sousa, que ainda tenta ganhar forma. Os argentinos deram muito espaço para os rubro-negros tocarem a bola e tentarem passes mais verticais. Para completar, ainda teve muita dificuldade para criar.

Neste cenário, fica difícil saber o quanto a partida tranquila do Flamengo se deve à evolução de seu jogo ou à fragilidade do rival. Ao escalar o tradicional quarteto ofensivo, Paulo Sousa viu o time ganhar força do meio para a frente. Mas a impressão é de que, dada a liberdade que teve, a equipe usou poucos recursos táticos para abrir 2 a 0 (com Gabigol, de pênalti, e Everton Ribeiro, em chute de fora da área).

Estado crítico: Médicos vão examinar cérebro de Rincón para determinar novo tratamento

Problemas defensivos

Defensivamente, não resta dúvida: os problemas permanecem. Os jogadores demoram demais para recompor depois que o time perde a bola e criam buracos na marcação. Foi num desses que nasceu a jogada do gol do Talleres, que ainda contou com o erro individual de Rodinei. Em vez de marcar, o lateral assitiu o argentino Fértoli recebe a bola e concluir.

O terceiro gol foi a jogada melhor trabalhada pelos rubro-negros. Numa boa trama entre João Gomes, Ribeiro e Bruno Henrique, Gabigol se deslocou para a esquerda, levando o marcador consigo e abrindo espaço na marcação argentina. Foi exatamente por onde o camisa 7 infiltrou para receber e finalizar. Um lance para dar esperança de que o futuro pode ser melhor.

Fonte: O Globo
publicidade
publicidade