Está proibida a venda de mandos de campo no Campeonato Brasileiro de 2020.

A proposta foi feita pelo presidente da CBF, Rogério Caboclo, em reunião nesta quinta-feira com representantes dos 20 clubes que vão disputar a Série A entre abril e dezembro deste ano.

Por decisão da maioria dos clubes, foi então proibida a prática por todo o campeonato, e não mais apenas nas últimas rodadas. O Flamengo , segundo apuração da ESPN , foi um dos clubes que votou contra o veto. O presidente Rodolfo Landim explicou a escolha.

"Claro que fui contra a proibição. Fui a favor de que cada clube possa ter livre-arbítrio e possa fazer o que quiser com o mando de campo dele. Mas não foi a proposta vencedora, mas eu acho que cada clube tem o direito de mandar o seu jogo em qualquer local", disse o cartola, na saída da sede da CBF.

A prática é recorrente no Brasileirão nos últimos anos. No ano passado, por exemplo, o próprio Flamengo jogou como visitante contra Avaí , CSA e Vasco no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Fluminense e Botafogo também levaram jogos para a capital federal, enquanto o Vasco chegou a mandar partidas em Cariacica, no Espírito Santo, e também em Manaus. Ao todo, houve sete vendas de mando, todas em jogos do primeiro turno.

A regra anterior era que cada clube poderia fazer até cinco partidas fora do seu estado. A partir de agora, a possibilidade está descartada.