Por mais que o prejuízo esportivo em relação à lesão do centroavante Pedro seja irreversível, o Flamengo tenta evitar pelo menos parte da perda financeira com a ausência do atacante. Além de ter conseguido que a Fifa arque com 60% dos salários do atacante ao longo do período de recuperação — que deve ser até o meio do ano que vem —, conforme informou o ge, a diretoria do rubro-negro também tem negociações avançadas com a CBF para que a entidade arque com os outros 40%.
Como Pedro se machucou enquanto estava a serviço da seleção brasileira, o Flamengo tem direito ao Programa da Fifa de Proteção aos Clubes. Nele, a entidade máxima do futebol mundial arca com o salário de atletas que se lesionem pelo time do seu país. Ainda assim, isso só diz respeito aos valores pagos ao centroavante na carteira assinada, condizentes à 60% da quantia total. Por isso, os outros 40%, previstos em direitos de imagem, ainda teriam que ser pagos pelo rubro-negro.
Por isso, há cerca de uma semana, quando foi à CBF para pleitear a mudança das datas da semifinal da Copa do Brasil, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, também pediu ao mandatário da entidade, Ednaldo Rodrigues, que a Confederação arcasse com o restante do salário de Pedro. As conversas seguem em andamento, mas estão em estágio avançado.
Operado no dia 13 de setembro por conta da ruptura no ligamento cruzado anterior que sofreu no joelho esquerdo, Pedro já deu início à fisioterapia no Ninho do Urubu. O atacante se reapresentou no clube na última segunda-feira e agora segue o cronograma de recuperação.