Flamengo tem cinco jogadores no departamento médico em menos de um mês

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Antes dele, Alex Sandro, Juninho, Ayrton Lucas e Michael foram afastados por problemas físicos/musculares. Nenhum dos quatro voltou a jogar ainda.

Cebolinha teve detectada uma lesão na coxa direita de leve gravidade. O atacante voltou recentemente a jogar depois de se recuperar de uma cirurgia no tendão de Aquiles do tornozelo esquerdo e estava sendo submetido a um controle de minutagem.

Alex Sandro foi diagnosticado com uma lesão de Grau 1 na coxa esquerda, sofrida no clássico contra o Fluminense, no dia 8 de fevereiro. Foi quando Ayrton Lucas sofreu uma pancada no joelho esquerdo - apesar de não ter tido lesão, o lateral-esquerdo perdeu treinos e não ficou à disposição do Flamengo para os últimos três jogos.

No jogo seguinte, contra o Botafogo, foi a vez de Juninho deixar o campo sentindo dores. Foi detectado um edema muscula na coxa direita do centroavante. Alguns dias depois, o Flamengo viu outro atacante se machucar: Michael sofreu lesão na coxa esquerda no clássico contra o Vasco.

Considerando o mesmo período (29 dias desde a estreia do time principal), nos últimos cinco anos esta é a temporada que o Flamengo começa com mais problemas físicos*:

Os problemas musculares têm sido motivo de preocupação para o clube, que tem feito programação individualizada de treinos para os atletas. Eles são avaliados e recebem um plano que atende às suas necessidades. A estratégia muda diariamente.

Isso fica a cargo do departamento de ciência e saúde do Flamengo . Os atletas passam por controle de carga e revezam entre trabalhos no campo e na academia.

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Arrascaeta é um dos que foram submetidos a este controle de carga no início da temporada. O uruguaio passou por cirurgia no joelho direito no fim do ano passado e vinha entrando aos poucos nos jogos. O camisa 10 completou os 90 minutos pela primeira vez no sábado, na goleada por 5 a 0 sobre o Maricá.

De la Cruz também tem cumprido um cronograma especial que contém alguns dias de trabalhos internos. O meia só jogou três dos oito jogos do time principal na temporada e foi substituído em todos - na final da Supercopa do Brasil, contra o Botafogo, o uruguaio só saiu de campo nos acréscimos. Ele não enfrentou o Maricá por causa de um corte no pé, mas já voltou a treinar com o grupo.

O controle da carga acontece, principalmente, nos primeiro e segundo dias após o jogo ou quando o espaço entre uma partida e outra é mais curto.

O que Filipe Luís tem feito neste início de ano para preservar o elenco é revezar os times e dar folga aos jogadores. As lesões musculares são consideradas normais neste período, e o Flamengo não informou nenhuma lesão grave. Ainda assim há a preocupação, tendo em vista que a comissão técnica quer o elenco bem fisicamente para o início do Brasileirão.

- Estamos controlando a carga para os jogadores não fazerem dois jogos seguidos, mas é inevitável, alguns vão ter que fazer. Queremos chegar bem no Brasileirão. Não vou matar ninguém no Carioca... Quero ganhar o Carioca, sim, e vai ser mais do que suficiente com os jogadores que eu tenho - disse Filipe Luís em entrevista coletiva após empate contra o Fluminense.

- Eu não vou dar sequência de quatro, cinco jogos para os jogadores agora no começo do ano porque eu quero que eles façam essa curva e estejam no ápice da performance no começo do Brasileiro, e consigam manter durante toda a temporada. Sem nenhuma dúvida, jogadores vão se lesionar, ter incômodo, isso sempre acontece em todas as equipes do mundo. Mas quero tentar chegar o melhor possível para o começo do Brasileiro - completou o treinador.

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O Flamengo vai iniciar a semifinal do Campeonato Carioca contra o Vasco, com jogo de ida marcado para o próximo sábado, no Nilton Santos, com desfalques importantes. Dos nomes no departamento médico, Ayrton Lucas é quem está mais perto de voltar - o lateral participa dos treinos com o grupo desde a semana passada. Juninho tem revezado entre trabalhos internos e no campo, assim como Alex Sandro.

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