O Flamengo enfrenta um cenário preocupante após o empate com o Palmeiras, que resultou em duas baixas significativas no elenco. Everton Cebolinha, com uma grave lesão no tendão de Aquiles, está fora da temporada, enquanto o lateral-esquerdo Viña sofreu uma contusão no menisco do joelho direito e ainda aguarda exames para determinar a gravidade da lesão nos ligamentos. Ambos os jogadores passarão por cirurgia, o que força o clube a reavaliar suas estratégias para o restante do ano.
Diante dessas adversidades, o Conselho de Futebol do Flamengo, composto por nomes de peso como Marcos Braz (vice-presidente), Bruno Spindel (diretor executivo), Diogo Lemos, Reinaldo Belotti (CEO), Bernardo Amaral do Amaral e Ze Luiz, reuniu-se na Gávea para traçar novos planos. A diretoria já decidiu intensificar a busca por reforços, não só para suprir as ausências de Cebolinha e Viña, mas também para expandir as opções do elenco, que já estava carente de uma alternativa para o meia Arrascaeta.
O clube rubro-negro havia feito ofertas de 18 milhões de euros por dois jogadores: Claudinho, do Zenit, e Carlos Alcaraz, do Southampton. A negociação com Claudinho, um desejo antigo da diretoria, é vista como extremamente complicada, enquanto a investida por Alcaraz, mais recente, ainda está em andamento. Agora, com as lesões inesperadas, o Flamengo se vê na obrigação de adotar uma postura mais agressiva no mercado, buscando não apenas reposições imediatas, mas também nomes que possam elevar o nível do time nas competições que restam na temporada.
Com a janela de transferências se encerrando no dia 2 de setembro, o Flamengo trabalha contra o tempo para concretizar as negociações e garantir que os novos reforços estejam aptos a disputar as quartas de final da Libertadores, quando poderão ser inscritos na competição continental.