Flamengo só começou e terminou um ano com o mesmo técnico uma vez neste século; veja

Nesses 24 anos até aqui no século, passaram pelo Flamengo 40 técnicos diferentes. E só um conseguiu começar e terminar uma temporada: Vanderlei Luxemburgo em 2011, na gestão Patrícia Amorim. O treinador foi contratado no final de 2010 com a missão de evitar o rebaixamento do clube, objetivo atingido com sucesso.

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No ano seguinte, Luxa foi campeão carioca invicto e terminou o Campeonato Brasileiro no G-4, garantindo vaga na pré-Libertadores do ano seguinte. O técnico ainda conseguiu classificar o Flamengo para a fase de grupos, mas acabou demitido após bater de frente com Ronaldinho Gaúcho, astro do time, e também teve rusgas com dirigentes, como por exemplo Luiz Augusto Veloso, diretor de futebol, e Michel Levy, vice de finanças.

Em relação a Ronaldinho, a origem do desentendimento foi a falta de compromisso do camisa 10 na virada do ano. A relação era amistosa até metade de 2011. Porém, os excessos noturnos do astro incomodaram o treinador (ele chegou a levar mulher para a concentração na pré-temporada em Londrina). Luxa fez queixas seguidas à presidente, mas não obteve respaldo. A situação piorou e ficou insustentável no início de 2012.

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Aquela passagem de Luxemburgo pelo Flamengo durou 84 jogos e teve 57,9% de aproveitamento, com 38 vitórias, 32 empates e 14 derrotas. Ao todo, somando outros períodos em que comandou o time, o técnico soma 243 partidas.

Após a demissão, o cargo foi ocupado por Joel Santana. Coincidentemente, o técnico foi o último a conseguir completar uma temporada no Flamengo antes de Luxemburgo. Foi no ano de 1996, quando o treinador foi campeão do Carioca e da extinta Copa Ouro Sul-Americana, ambos de forma invicta, e também chegou à semifinal da Copa do Brasil.

Tite também foi campeão carioca no Flamengo e se tornou o que mais longevo na gestão Rodolfo Landim. Porém, ele deixa o clube com apenas o sexto melhor aproveitamento entre os 10 técnicos contratados pela atual administração.

O treinador teve 65,7% de aproveitamento em 70 jogos (incluindo os dois amistosos de pré-temporada nos Estados Unidos), com 42 vitórias, 12 empates e 16 derrotas, além de 111 gols marcados (média de 1,58 por partida, a pior dos técnicos da gestão) e 51 sofridos.

1. Jorge Jesus (2019-2020): 81,6% (58 jogos)
2. Renato Gaúcho (2021): 72,8% (38 jogos)
3. Abel Braga (2019): 71,1% (30 jogos)
4. Dorival Júnior (2022): 66,6% (43 jogos)
5. Paulo Sousa (2022): 66,6% (32 jogos)
6. Tite (2023-2024): 65,7% (70 jogos)
7. Domènec Torrent (2020): 64,1% (26 jogos)
8. Jorge Sampaoli (2023): 60,6% (39 jogos)
9. Rogério Ceni (2020-2021): 59,2% (45 jogos)
10. Vítor Pereira (2023): 57,4% (18 jogos)

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