A nova diretoria do Flamengo , comandada pelo presidente eleito para o próximo triênio, Bap, já mapeia o elenco e monitora o mercado para os investimentos em reforços. Quatro posições estão no radar: lateral-direito, meia, atacante e ponta.
José Boto, português que será diretor de futebol, está em contato com o presidente eleito, alinhando os possíveis investimentos. O dirigente vem estudando o elenco rubro-negro desde que acertou com o clube, há cerca de um mês. Depois do resultado da eleição, já conversou com o técnico Filipe Luís sobre o planejamento para 2025, principalmente a respeito da pré-temporada e dos investimentos.
O Flamengo procura um meia com características do clássico "camisa 8", funcionando bem como uma ligação entre a defesa e o ataque. E a contratação de um ponta foi colocada como a quarta prioridade.
A zaga não aparece no topo da lista de reforços, visto que a nova diretoria irá avaliar a permanência de David Luiz. O contrato do zagueiro termina dia 31 de dezembro, mas uma renovação ainda não está descartada. A definição acontecerá após a chegada de Boto ao Rio de Janeiro. O novo diretor de futebol ser reunirá com a gestão para definir sobre David Luiz e sobre os alvos para cada posição.
Para o ataque, após a saída de Gabigol, quem está no radar é Róger Guedes. A nova diretoria já fez contatos em busca do atacante, mas ainda debate a contratação. O nome não é unanimidade entre os dirigentes e a comissão técnica.
Bap defende a vinda do jogador, mas a decisão não passará apenas pelo presidente e a diretoria. Será preciso o aval de Boto e Filipe Luís, que não têm Róger Guedes como primeira opção. O atacante não está descartado, mas a tendência é de que outros nomes sejam apresentados e debatidos pela diretoria.
O ge apurou que diretoria rubro-negra não terá pressa para efetuar as contratações e os investimentos podem ser divididos ao longo das janelas de transferências. Os dirigentes aguardam a transição para uma avaliação do caixa e a definição do orçamento para o futebol.
Para 2025, a gestão de Rodolfo Landim orçou 20 milhões de euros para contratar e 30 milhões de euros para vendas. Os números serão debatidos por Bap e outros membros da diretoria. O presidente eleito toma posse na quarta-feira, inicia o processo de transição e assume a partir de 1º de janeiro.
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