Um surto de COVID-19 prejudicou o planejamento do Flamengo para a partida contra o Barcelona de Guayaquil pela Conmebol Libertadores .

Com sete jogadores infectados pelo coronavírus, o clube carioca teve de chamar às pressas quatro jovens para completar o elenco em Guayaquil, no Equador.

Os convocados foram o zagueiro Natan de Souza, o lateral João Lucas e os atacantes Rodrigo Muniz e Guilherme Bala. O ala é o único que não tem passagem pela base rubro-negra.

Mais conhecido pela torcida, João Lucas já participou de diversos jogos com a camisa do Flamengo, inclusive como titular. Contratado junto ao Bangu em 2019, chegou à Gávea já como profissional e, em 2020, fez seu primeiro gol pelo clube contra o Volta Redonda, em uma vitória por 3 a 2 na 3ª rodada da Taça Guanabara.

O zagueiro Natan de Souza é mais desconhecido. Ainda não fez sua estreia como profissional, o que é seu maior sonho no momento, segundo palavras do próprio em uma entrevista à FlaTV no começo do mês de setembro.

Natan também revelou que tem duas inspirações: o zagueiro Van Dijk pela categoria e estilo dentro de campo e o próprio irmão por conta da perserverança.

O irmão de Natan é deficiente e precisa andar em cadeira de rodas, o que fez com que fosse preciso que ele se superasse diariamente durante a infância difícil da família em Itapecerica da Serra, em São Paulo, e no Espírito Santo.

Rodrigo Muniz é atacante e matador. Depois de se destacar pelo Desportivo Brasil em uma Copa São Paulo de Futebol Júnior quando ainda tinha 16 anos, foi levado à base do Flamengo e brilha desde então. Em 2018, chegou a ir para a seleção e se transformou em "especialista de gols do meio de campo".

Naquele ano, Rodrigo marcou dois gols da metade do gramado em duas oportunidades diferentes. Na primeira, na pré-temporada, durante um torneio em Dallas, nos Estados Unidos. Em agosto, a vítima foi o Boavista pela Taça Guanabara Sub-17.

A inspiração do atacante para os golaços? Zlatan Ibrahimovic. Muniz diz ter como espelho o sueco, Ronaldo Fenômeno e Romelu Lukaku. Como profissional, balançou as redes na vitória por 3 a 2 sobre o Volta Redonda, mesmo jogo em que João Lucas marcou.

Por fim, Guilherme Bala é um atacante forte e rápido. Segundo o próprio, é de suas características que vem o apelido que "já virou sobrenome".

"Veio pela minha força e velocidade dentro de campo. Desde pequeno sempre fui muito veloz e forte. Desde moleque eles me chamam assim. Agora já virou sobrenome", disse em entrevista ao jornal O Globo em outubro do ano passado.