Flamengo pode igualar maior série sem vitórias fora de casa na Libertadores; Bolívar é duro em La Paz

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O jejum atual é de cinco partidas. Contempla o duelo com o Millonarios (1x1) já em 2024, a derrota para o Olimpia (3x1) nas oitavas de final do ano passado, empates com Racing e Ñublense (ambos por 1x1) e um revés diante do Aucas (2x1), os últimos três ainda pela fase de grupos.

A maior sequência negativa deu-se entre as edições de 2012 e 2014, anos nos quais o Flamengo ainda sofria com dificuldades financeiras. Em 2012, mesmo com Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love, o time perdeu para Real Potosí-BOL (2x1) na altitude, ainda na pré-Libertadores. Na fase de grupos, empatou com Lanús (1x1) em Buenos Aires e foi derrotado por Olimpia e Emelec (ambos por 3x2). Acabou eliminado e nem jogou o mata-mata.

Já em 2014, estreou perdendo para o León, do México, por 2 a 1. A série de resultados ruins tem como último jogo justamente um duelo com o Bolívar. O próximo adversário rubro-negro venceu por 1 a 0 no Estádio Hernando Siles. Mais uma vez o Flamengo deixava a competição ainda na fase de grupos.

Embora o máximo que tenha conseguido numa Libertadores foi uma participação em semifinal, em 1986, o Bolívar é um duríssimo adversário jogando em seus domínios. A altitude superior a 3.600m é reconhecidamente um problema para times acostumados a atuarem no nível do mar.

O retrospecto no Estádio Hernando Siles contra brasileiros, que geralmente levam a La Paz times com poderio técnico superior ao Bolívar, é muito favorável. Em 17 partidas, venceu 10, empatou quatro e perdeu apenas três.

Na última vez que pegou um brasileiro em La Paz, nas quartas de final da Libertadores de 2023, os bolivianos levaram a pior. Perderam por 1 a 0 para o Internacional. Em Porto Alegre, perderam por 2 a 0 e acabaram eliminados.

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