O torcedor do Flamengo só tem motivos para sorrir.

Líder do Brasileirão , com direito ao artilheiro da competição, semifinalista da Copa Libertadores e uma sequência de nove jogos sem saber o que é derrota.

O meia Gérson, reforço que chegou no meio do ano, carimbou sua boa fase entrando na seleção do 50º prêmio ESPN Bola de Prata Sportingbet , pegando o lugar do uruguaio Carlos Sánchez, do Santos , como o melhor segundo volante do Campeonato Brasileiro 2019.

O canhoto já era um dos destaques do time desde sua estreia, contra o Corinthians , na 11ª rodada. Entretanto, ele não tinha o limite mínimo de jogos para estar no time - agora tem e está.

Com isso, o rubro-negro agora tem sete jogadores na seleção do Bola de Prata 2019, sendo três jogadores de meio-campo, dois atacantes, além de um zagueiro e o goleiro Diego Alves. O Palmeiras , vice-líder do Brasileirão, segue com dois representantes.

A seleção do Bola de Prata após a 20ª rodada está assim: Diego Alves (Flamengo), Marcos Rocha (Palmeiras), Victor Cuesta (Internacional), Rodrigo Caio (Flamengo) e Jorge (Santos); Willian Arão (Flamengo), Gérson (Flamengo) e Éverton Ribeiro (Flamengo); Dudu (Palmeiras), Arrascaeta (Flamengo) e Gabriel (Flamengo).

O domínio é grande, mas pode se tornar ainda maior. Isso porque três jogadores do time titular ainda não atingiram o número mínimo de partidas para serem considerados no prêmio (falando em números exatos, é necessário que o atleta tenha entrado em campo 19 vezes ao fim do campeonato).

Rafinha, Pablo Marí e Filipe Luís ainda não entram na conta, que atualmente leva em consideração jogadores com 10 aparições na competição. O lateral-direito e o zagueiro espanhol têm nove partidas no Brasileirão, e o ex- Atlético de Madrid apenas sete.

Com o time na fase que está, é possível imaginar que os três, quando forem considerados, darão dor de cabeça para Marcos Rocha, Victor Cuesta e Jorge, atualmente na seleção.

O outro flamenguista fora da seleção é Bruno Henrique, que está atrás de Dudu. Na posição, dois jogadores ganham a vaga na seleção: atualmente Arrascaeta, com média de 7,21, e o palmeirense, com 6,53. Logo em seguida vem Everton Cebolinha, com 5,94, e Bruno Henrique, com 5,88.

E o que isso significa na história do prêmio?

Nunca uma equipe teve mais de seis representantes na seleção do Bola de Prata. Esse número, com mais da metade sendo apenas de um time, aconteceu duas vezes: em 1986 e 2016.

Na primeira ocasião, o São Paulo foi campeão e dono da seleção, com Gilmar Rinaldi, Dario Pereyra, Nelsinho, Bernardo, Pita e Careca.

No segundo caso, o Palmeiras também conquistou o título, e teve Jailson, Jean, Tchê Tchê, Moisés, Dudu e Gabriel Jesus na seleção.

Careca e Jesus, além de atacantes do time ideal do Campeonato Brasileiro , receberam a Bola de Ouro, o prêmio de melhor jogador da competição.

O atacante Gabigol, artilheiro isolado do campeonato com 17 gols em 16 jogos, aparece como melhor centroavante pela 13ª vez (a 12ª rodada seguida) e segue também como o Bola de Ouro, à frente do companheiro de clube Arrascaeta. Careca, em 1986, conseguiu a dobradinha que Gabriel agora busca.

Desde 2017, o prêmio conta com a pontuação composta por 40% de estatísticas (o algoritmo DataESPN) mais 60% das notas dos jornalistas.

Veja como está a corrida pela seleção do Bola de Prata Sportingbet após 20 rodadas: