Flamengo melhora no fim, mas empata com o Goiás em jogo morno

A quatro dias do segundo jogo da final da Copa do Brasil, contra o São Paulo, o Flamengo segue sem nutrir qualquer sentimento de confiança em seu torcedor. Na noite desta quarta-feira, mesmo com os titulares em campo, o time de Jorge Sampaoli fez jogo inofensivo contra o Goiás, que só melhorou brevemente nos minutos finais, e empatou em 0 a 0 na Serrinha, em Goiânia.

Foi o segundo jogo seguido sem vitória do rubro-negro no Brasileirão. Resultado que deixa o time estacionado na quinta colocação, com 40 pontos. Pode ser ultrapassado ainda nesta noite pelo rival Fluminense, que recebe o Cruzeiro no Maracanã.

O primeiro tempo foi de pouquíssima inspiração. O Flamengo teve a bola por muito tempo, mas mesmo com seus titulares, mal conseguia construir. O Goiás, por outro lado, apostava em contra-ataques em velocidade nos erros rubro-negros. Mas nas oportunidades que teve, mal conseguiu conectar as jogadas.

O marasmo tão grande se traduz nos nos números antes do intervalo: a primeira finalização só sairia aos 22 minutos de jogo, com Pedro. Foi a única do Flamengo, mesmo com 70% de posse de bola. O Goiás finalizou duas vezes, mas sem qualquer perigo.

O rubro-negro tinha um batalhão de desfalques: além dos já lesionados Arrascaeta, Luiz Araújo e Allan, Pulgar e Léo Pereira também foram vetados por dores musculares. Gabigol e Wesley estavam suspensos.

Sampaoli escolheu a partida para promover a estreia do goleiro Rossi — Matheus Cunha ficou no banco. O argentino só foi ter trabalho no segundo tempo, quando fez duas boas intervenções em lance com Hugo e Palacios.

Foram também no segundo tempo os melhores momentos do jogo. O Flamengo adiantou suas linhas e encontrou um escape criativo com Gerson pela esquerda, como nos últimos jogos. Ele tentou por diversas vezes acionar Ayrton Lucas, Bruno Henrique e até Thiago Maia vindo de trás, mas o time seguiu pecando muito no último passe e na finalização. Na melhor chance, Everton Cebolinha, que entrou na segunda etapa, escapou pela esquerda e bateu cruzado para boa defesa de Tadeu.

O Goiás, por sua vez, aproveitou o espaço natural dado pelo rubro-negro e imprimiu mais velocidade em suas investidas. Palacios e Alesson deram muito trabalho no ataque, mas também pecava na conclusão das jogadas e na eficiência da movimentação.

Fonte: Extra