Flamengo jogou ao seu estilo. Difícil entender o que desejava o Corinthians

Mais posse de bola (56%), chutes (19 a 13), arremates certos (6 a 3), finalizações dentro da área (7 a 2), cortes (13 a 6), interceptações (11 a 5), passes (495 a 389), além da única bola na trave. Alguns números do Flamengo no 0 a 0 com o Corinthians .

Mesmo visitante, o time carioca se impôs, jogou melhor e teve as melhores chances. Não por acaso Cássio fez as mais difíceis defesas da peleja. Se houve um time que procurou a vitória na primeira partida final da Copa do Brasil, vestia preto e vermelho.

Alguns torcedores não gostaram. Talvez prefiram o jogo franco da "trocação" que era comum há um ano, com o técnico Renato Gaúcho Portaluppi. Mas esse Flamengo de Dorival Júnior preferiu controlar a partida, e realmente o fez na maior parte do tempo.

Poderia ser melhor? Sim, evidentemente. Mas não foi uma atuação ruim, especialmente pelo fato de ter sido o primeiro de dois jogos decisivos. Os rubro-negros buscaram o gol, não conseguiram, mas não sofreram e decidirão em seus domínios.

Difícil foi entender o que desejava o Corinthians. Não perder? Se foi isso, foi pouco, muito pouco. Afinal, o elenco pode não ser do nível do rival, mas atuando em casa, com a torcida a apoiar, era para, no mínimo, ameaçar mais o adversário.

Foi lucro para o time paulista o empate sem gols. Mas no conjunto da final, sabendo que a partida da semana que vem será no Rio de Janeiro, a conclusão é óbvia: o time saiu de campo se despedindo da Fiel e em situação bem pior do que antes do jogo.

(Estatísticas OneFootball)

Imagem: Marcelo Cortes/Flamengo

Fonte: Uol